Há jogos em que os placares apertados não passam nem perto de explicar o que aconteceu no jogo.
Ceará 1 x 0 Chapecoense foi uma judiação, nesse sentido, por duas razões: Keiller, goleiro da Chape, foi o nome do jogo e o Ceará tomou decisões erradas na finalização de uma série de jogadas que poderiam redundar em gols.
Mas, diga-se, também, que o jogo foi bom, disputado com intensidade e a Chapecoense incomodou seriamente o Ceará, em várias oportunidades.
Numa delas, no início do jogo, Richard e Luiz Otávio fizeram malabarismo para evitar a abertura de placar para o time catarinense.
Um absurdo que esse jogo fosse decidido por um pênalti meio “Mandrake”, quando o juiz viu um braço empurrando Luiz Otávio.
Jael, na única ação positiva realizada dentro do jogo, guardou com estilo.
O Ceará, de Tiago Nunes, finalmente fez um jogo com estado anímico para cima e mereceu um placar folgado.
Cercou, muitas vezes, o tatu na moita, mas errou na captura.
O ponto mais importante foi ter a bola, impor velocidade ao movimento de jogo e ganhar nas modificações feitas no segundo tempo.
Cléber e Erick entraram bem e aproveitaram os espaços dados pelo adversário, quando este tentou sair para o jogo.
Luiz Otávio fez uma notável partida, Fernando Sobral, mais uma vez, o dono do meio-campo e Erick desenvolveu jogadas inteligentes, mesmo marcado de perto no segundo tempo.
No finalzinho do jogo, numa rara escapada com perigo da Chape, Geovânio quase empata o jogo, com a bola resvalando em Kelvyn e saindo para escanteio.
Importante é que, mesmo no sufoco, a vitória aconteceu, com merecimento.