Uma pessoa que conheço se refere ao que não presta com a seguinte definição: "Ruim sem defeitos".
É o que se pode dizer do primeiro tempo, em que uma falta cobrada por Crispim salvou o Fortaleza.
O Internacional, de tão desfigurado, foi um bando perdido dentro de campo. Não chutou uma escassa bola no gol.
Pior. O Fortaleza teve um péssimo desempenho. Moisés, sem a jogada arrastada pela esquerda. Romarinho, querendo resolver sozinho, sem acertar uma tentativa. Setor direito totalmente esquecido, falta total de ideias e repertório.
Para completar o triste cenário, Romarinho foi irresponsavelmente expulso de campo, por ofender o árbitro do jogo.
Para a segunda etapa, o treinador do Inter, Mano Menezes, só não mudou os 11 jogadores porque não é permitido.
Mas, meteu um pacotão de quatro, fazendo entrar Taison, Edenilson, Alemão e Renê.
Piorou o que já não prestava. Imaginou que ia cercar o Fortaleza, empurrá-lo contra a parede e tirar vantagem de ter um jogador a mais.
Deu o contra-golpe ao tricolor, afogou-se por completo e merecia ter tomado uma sapatada maior.
Cinco minutos depois de entrar, Hércules recebeu a bola de uma cobrança de lateral e fez o segundo do tricolor.
Depois disso, ficou mamão com açúcar, para Robson abusar de perder gols, até assinalar o terceiro.
Para que o Fortaleza ultrapasse obstáculos mais difíceis, há necessidade de um melhor desempenho individual dos seus jogadores.
O problema não é unicamente de esquema de jogo.
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