A noite de lua cheia da quarta-feira não foi nada romântica e bela para o futebol cearense no Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil.
No Castelão, o Ceará até que reuniu condições para vencer o time do Palmeiras, no primeiro tempo, pelas oportunidades surgidas com Fernando Sobral, Erik e Vina.
Na única bola do Verdão no gol do Ceará, Zé Rafael bateu falta, com categoria, e fez 1 X 0, o que impactou no comportamento negativo do Alvinegro, no segundo tempo.
Buscando o ataque, sem o jogo mais equilibrado da fase inicial, o time de Tiago Nunes deu espaços para um recuado Palmeiras contra-atacar.
Deiverson recebeu de Scarpa e, na falha de marcação de Gabriel Lacerda, praticamente encerrou a missa do Alvinegro na noite.
Cléber, já nos estertores, diminuiu e nada mais aconteceu. Sem ganhar, o Ceará ampliou complicada situação.
Fortaleza
No Mineirão, pela Copa do Brasil, a lua cheia iluminou o Atlético, que dobrou o Fortaleza de forma acachapante. Se julgarmos que havia uma expectativa maior em torno do Fortaleza.
Nos primeiros minutos, Felipe Alves e Crispim já impediram que o time mineiro abrisse os trabalhos mais cedo.
O Tricolor até que procurou sustentar linhas adiantadas, mas foi castigado por isso.
Antes de meia hora de jogo, o placar de 2 X 0 já prenunciava um resultado de proporções altamente negativas.
Com o terceiro gol marcado, o Atlético levou para o segundo tempo uma situação de absoluta tranquilidade, o que se comprovou com o quarto marcado por Zaracho.
Aliás, diríamos que a supremacia da equipe de Cuca ficou expressa na forma como os gols foram assinalados.
A jogada de Keno para Zaracho e deste para Hulk cabecear foi coisa de recital, da mesma maneira que o último gol marcado pelo argentino, jogando por cima de Felipe Alves, foi uma pintura.
Depois disso, tudo mais foi paisagem.
Tanto cá como lá, deu ruim.