Estado diz que condições impostas por fábrica chinesa de ônibus eram 'inviáveis'

Foto: Divulgação

Após a desistência da empresa chinesa Higer Bus de instalar uma montadora de ônibus elétricos no Pecém, o Governo do Estado informou, por nota, que a companhia fez exigências inviáveis, o que impossibilitou que a prospecção avançasse.

“O Governo do Ceará, por meio da Adece (Agência de Desenvolvimento Econômico do Ceará) informa: todas as tratativas para instalação da indústria no estado foram realizadas, desde 2022, quando foi assinado um Memorando de Entendimento. Diversas reuniões foram realizadas, além de visita de secretários à sede da companhia, na China. Porém, as condições que a empresa apresentou não eram viáveis para o Estado, pois envolviam suposta garantia de mercado. Outros entes públicos e privados também participaram das negociações”, diz o texto.

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Conforme apurou esta Coluna, a empresa demandou que o Estado comprasse parte da frota de ônibus que eventualmente não fosse vendida. 

“O Governo do Ceará reforça o compromisso de trabalhar para atrair investimentos, sempre com foco na geração de emprego e renda para os cearenses, oferecendo todas as condições e facilidades para as empresas se instalarem no estado. Porém, a decisão final é da empresa, que, nesse caso, preferiu não ir adiante com os seus investimentos”, pontua a nota da Adece.

A Coluna não conseguiu contato com a Higer. O espaço segue aberto.