Uma lágrima, uma dor e uma saudade, tal como está na canção. Assim recebi a notícia da passagem do meu querido e grande amigo, Sebastião Belmino. Felizes os que tiveram a oportunidade de conhecê-lo bem de perto. Mais felizes os que tiveram a oportunidade de trabalhar com ele.
Fui parceiro do Belmino na Rede Tupi, na TV Educativa, na Rádio Verdes Mares e na TV Diário. Nesse tempo, descobri, pouco a pouco, a outra dimensão de grandeza do Bel da televisão. Descobri o Bel amigo, solidário, leal, sincero, caridoso, benfazejo. Um coração humanitário, doce, digno. Um homem justo.
Era um profissional diferente. Com estilo próprio e muito carisma, fazia dos programas um festival de notícias e descontração. Espirituoso, suas inteligentes colocações revelavam elevado senso de humor, mas também de muita responsabilidade. O sorriso e a alegria estavam na marca de seu talento.
Que Deus o receba na Mansão Celeste. Fica a saudade, imensa saudade. Fica a dor, imensa dor. Obrigado por tudo, meu querido amigo Bel. Por sua amizade, por seu apoio, pelo carinho especial que você sempre dedicou ao meu filho, Victor Hannover. Gratidão eterna.
Hoje, eu tive uma certeza: até o sorriso também chora.
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