Ceará tem três licenças prévias ambientais aprovadas para investimento em hidrogênio verde

Informação foi revelada pelo governador Elmano de Freitas durante a cerimônia de sanção do Marco Legal do Hidrogênio Verde

Legenda: Na ocasião, o chefe do Executivo estadual citou a Fortscue, uma das empresas que vai investir na geração do H2V no Ceará. A empresa esteve presente no evento. "Só a terraplanagem da Fortscue é (um investimento de) R$ 100 milhões, que inicia agora no Ceará", disse o governador
Foto: Thiago Gadelha

Três licenças prévias para o investimento em hidrogênio verde no Ceará já estão prontas, afirmou na manhã desta sexta-feira (2) o governador Elmano de Freitas, durante cerimônia de sanção do Marco Legal do Hidrogênio Verde.

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Na ocasião, o chefe do Executivo estadual citou a Fortescue, uma das empresas que vai investir na geração do H2V no Ceará. A empresa esteve presente no evento. "Só a terraplanagem da Fortescue é (um investimento de) R$ 100 milhões, que inicia agora no Ceará", disse o governador.

Qair tem aprovação de projeto

A Qair Brasil celebrou a aprovação de seu projeto de geração de hidrogênio verde (H2V), denominado 'Projeto H2 Fraternité', pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema).

Com 24 votos favoráveis dos conselheiros, o 'Projeto H2 Fraternité' visa a produção anual de 42.783 toneladas de hidrogênio gasoso, focado na comercialização para o mercado nacional. Este é o terceiro aval concedido pelo Coema para empreendimentos de H2V, consolidando a Qair Brasil como uma liderança no setor de energias limpas.

Terraplanagem da Fortscue

Conforme disse o presidente do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, Hugo Figueirêdo, em entrevista ao Diário do Nordeste, a Fortescue está "na parte de supressão vegetal, terraplanagem. Preparação do terreno para deixar a área pronta e tomar a decisão final de investimento, que a gente espera que ocorra no primeiro semestre de 2025".

A Fortescue foi uma das primeiras empresas a assinar memorando de entendimento para a produção de hidrogênio verde no Ceará. Na época, a empresa australiana projetou um investimento de, ao todo, R$ 6 bilhões de dólares.



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