Governo Elmano conta com apoio certo de 26 deputados estaduais e oposição de sete; veja a lista

Neste início de legislatura, 13 parlamentares se consideram "independentes". O diálogo do governo com os parlamentares pode mudar a lista

Legenda: Na leitura da mensagem governamental, Elmano disse aos parlamentares que ouvirá a todos, independente de serem base ou oposição
Foto: Fabiane de Paula

Com o início da legislatura nesta semana, base aliada ao governo Elmano de Freitas (PT) e oposição começam a fazer as contas para definir as estratégias de atuação na Assembleia Legislativa. Nas primeiras sessões, esta Coluna conversou com lideranças e parlamentares para elaborar o primeiro panorama das posições no Legislativo. 

Evidentemente, o passar do tempo vai modificando essa lista seja com novos apoios ao governo, adesões à oposição ou o anúncio da posição de independência, quando os parlamentares buscam não nominar sua posição em relação ao Executivo e procuram agir no parlamento de acordo com interesses individuais e de suas bases eleitorais. 

Até o momento, pelos cálculos iniciais, a base do governo Elmano deve ter o apoio certo de 26 dos 46 deputados estaduais. A oposição, por sua vez, tem oficialmente apenas sete parlamentares.  

A conversa de bastidores com as lideranças da Casa revela que a maioria do contingente atual de 13 deputados que se consideram “independentes” deve aderir à base seja informalmente ou nas conversas que o governador terá com as legendas e com os parlamentares, individualmente. 

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Esse grupo, entretanto, pode, eventualmente, reforçar uma crítica ao governo, dependendo do assunto em debate.  

O caso mais emblemático entre as bancadas partidárias é o do PDT, que elegeu 13 deputados. O partido teve candidato derrotado nas eleições 2022, caso de Roberto Cláudio, mas o rompimento com o PT dividiu também os parlamentares. 

Os cálculos iniciais apontam que sete pedetistas integram a base do governo e seis se consideram independentes. Os números podem mudar de acordo com as conversas entre os parlamentares e o governador Elmano ou, até mesmo, com as definições do comando partidário local. 

O PSD, com três deputados estaduais, orienta também independência, mas tende a abrir diálogo com o governo. 

Já na oposição, o partido com mais força é o PL, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro. São quatro deputados na oposição ao governo. O União Brasil vem em sequência com três membros.

Veja a lista e as contas iniciais com base na conversa com líderes: 

Base aliada

  1. De Assis Diniz (PT)
  2. Fernando Santana (PT)
  3. Jô Farias (PT) 
  4. Juliana Lucena (PT) 
  5. Júlio César Filho (PT)
  6. Larissa Gaspar (PT) 
  7. Missias Dias (PT) 
  8. Nizo Costa (PT) - suplente em exercício
  9. Evandro Leitão (PDT)
  10. Guilherme Landim (PDT) 
  11. Jeová Mota (PDT)
  12. Oriel Filho (PDT)
  13. Osmar Baquit (PDT)
  14. Romeu Aldigueri (PDT)
  15. Bruno Pedrosa (PDT) - suplente em exercício
  16. Agenor Neto (MDB)
  17. Danniel Oliveira (MDB)
  18. Davi de Raimundão (MDB)
  19. João Jaime (PP)
  20. Leonardo Pinheiro (PP)
  21. Almir Bié (PP) - suplente em exercício
  22. Luana Ribeiro (CID)
  23. Lucinildo Frota (PMN)
  24. Alysson Aguiar (PCdoB)
  25. Stuart Castro (AVANTE)
  26. Renato Roseno (PSOL)  

Oposição  

  1. Alcides Fernandes (PL)
  2. Carmelo Neto (PL)
  3. Dra. Silvana (PL)
  4. Marta Gonçalves (PL)
  5. Dr. Oscar Rodrigues (UNIÃO)
  6. Felipe Mota (UNIÃO)
  7. Sargento Reginauro (UNIÃO)  

Independência  

  1. Antônio Henrique (PDT)
  2. Queiroz Filho (PDT)
  3. Cláudio Pinho (PDT)
  4. Marcos Sobreira (PDT)
  5. Sérgio Aguiar (PDT)
  6. Lia Gomes (PDT)
  7. Firmo Camurça (UNIÃO)
  8. Gabriella Aguiar (PSD)
  9. Ap. Luiz Henrique (REP)
  10. David Durand (REP)
  11. Emília Pessoa (PSDB)
  12. Fernando Hugo (PSD)
  13. Lucílvio Girão (PSD)