Com o início da legislatura nesta semana, base aliada ao governo Elmano de Freitas (PT) e oposição começam a fazer as contas para definir as estratégias de atuação na Assembleia Legislativa. Nas primeiras sessões, esta Coluna conversou com lideranças e parlamentares para elaborar o primeiro panorama das posições no Legislativo.
Evidentemente, o passar do tempo vai modificando essa lista seja com novos apoios ao governo, adesões à oposição ou o anúncio da posição de independência, quando os parlamentares buscam não nominar sua posição em relação ao Executivo e procuram agir no parlamento de acordo com interesses individuais e de suas bases eleitorais.
Até o momento, pelos cálculos iniciais, a base do governo Elmano deve ter o apoio certo de 26 dos 46 deputados estaduais. A oposição, por sua vez, tem oficialmente apenas sete parlamentares.
A conversa de bastidores com as lideranças da Casa revela que a maioria do contingente atual de 13 deputados que se consideram “independentes” deve aderir à base seja informalmente ou nas conversas que o governador terá com as legendas e com os parlamentares, individualmente.
Esse grupo, entretanto, pode, eventualmente, reforçar uma crítica ao governo, dependendo do assunto em debate.
O caso mais emblemático entre as bancadas partidárias é o do PDT, que elegeu 13 deputados. O partido teve candidato derrotado nas eleições 2022, caso de Roberto Cláudio, mas o rompimento com o PT dividiu também os parlamentares.
Os cálculos iniciais apontam que sete pedetistas integram a base do governo e seis se consideram independentes. Os números podem mudar de acordo com as conversas entre os parlamentares e o governador Elmano ou, até mesmo, com as definições do comando partidário local.
O PSD, com três deputados estaduais, orienta também independência, mas tende a abrir diálogo com o governo.
Já na oposição, o partido com mais força é o PL, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro. São quatro deputados na oposição ao governo. O União Brasil vem em sequência com três membros.
Veja a lista e as contas iniciais com base na conversa com líderes:
Base aliada
- De Assis Diniz (PT)
- Fernando Santana (PT)
- Jô Farias (PT)
- Juliana Lucena (PT)
- Júlio César Filho (PT)
- Larissa Gaspar (PT)
- Missias Dias (PT)
- Nizo Costa (PT) - suplente em exercício
- Evandro Leitão (PDT)
- Guilherme Landim (PDT)
- Jeová Mota (PDT)
- Oriel Filho (PDT)
- Osmar Baquit (PDT)
- Romeu Aldigueri (PDT)
- Bruno Pedrosa (PDT) - suplente em exercício
- Agenor Neto (MDB)
- Danniel Oliveira (MDB)
- Davi de Raimundão (MDB)
- João Jaime (PP)
- Leonardo Pinheiro (PP)
- Almir Bié (PP) - suplente em exercício
- Luana Ribeiro (CID)
- Lucinildo Frota (PMN)
- Alysson Aguiar (PCdoB)
- Stuart Castro (AVANTE)
- Renato Roseno (PSOL)
Oposição
- Alcides Fernandes (PL)
- Carmelo Neto (PL)
- Dra. Silvana (PL)
- Marta Gonçalves (PL)
- Dr. Oscar Rodrigues (UNIÃO)
- Felipe Mota (UNIÃO)
- Sargento Reginauro (UNIÃO)
Independência
- Antônio Henrique (PDT)
- Queiroz Filho (PDT)
- Cláudio Pinho (PDT)
- Marcos Sobreira (PDT)
- Sérgio Aguiar (PDT)
- Lia Gomes (PDT)
- Firmo Camurça (UNIÃO)
- Gabriella Aguiar (PSD)
- Ap. Luiz Henrique (REP)
- David Durand (REP)
- Emília Pessoa (PSDB)
- Fernando Hugo (PSD)
- Lucílvio Girão (PSD)
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