Gol planeja incorporar aviões de grande porte e regionais; Nordeste pode ser beneficiado

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Igor Pires igor.aer.ita@gmail.com
Legenda: Ainda, na semana passada, a Gol informou ao mercado ter fechado acordo de incorporação de até sete Airbus A330-900.
Foto: Renato Bezerra

O presidente da Gol, Celso Férrer, em entrevista a um veículo especializado, disse que passa a fazer muito mais sentido para a companhia receber e operar tanto aeronaves widebodies (dois corredores, para voos internacionais de longo curso) quanto aeronaves regionais.

“Vejo muito promissora a proposta de complementarmos a frota da Gol (...). Continuaremos fortemente baseados no Boeing 737, mas agora acho que há espaço tanto para baixo quanto para cima", afirmou. 

Férrer explicou que, no passado, estudos com diferentes aviões mostravam ganhos marginais que não compensavam a complexidade, mas que hoje a situação é diferente.

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Segundo ele, com problemas nas cadeias de suprimento, a diversificação de riscos e a exploração de novos mercados, incluindo a alocação de 20 a 30 aeronaves regionais na ABRA (Avianca + Gol), passam a fazer mais sentido.

Como o Nordeste pode ser beneficiado?

Ainda, na semana passada, a Gol informou ao mercado ter fechado acordo para a incorporação de até sete Airbus A330-900neo, usados em rotas internacionais de longa distância, com entregas previstas para o próximo ano.

As aeronaves também poderiam ser utilizadas pela Avianca. Quanto às aeronaves regionais, a Gol poderia seguir os passos da Azul (e, agora, da Latam com os jatos Embraer) e investir mais em mercados médios, como o nordestino

*Esse texto reflete, exclusivamente, a opinião do autor. 

 
 
 
 
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