Radinho de pilha ganha 'nova chance' nos estádios de futebol cearenses; entenda
Aparelho está liberado pela Polícia Militar há cerca de 1 mês
Uma polêmica se levantou nesta semana no futebol pernambucano sobre a proibição da entrada de pessoas portando aparelhos de rádio nos estádios daquele Estado.
Apesar de menos comentada, a proibição também existia no Estado do Ceará há alguns meses e ganhou antipatia de torcedores nas redes sociais.
Com base no bom senso, a proibição caiu em Pernambuco e também no Ceará. Em território cearense, já está liberado há cerca de 1 mês.
O Ministério Público do Ceará, através do Núcleo do Desporto e Defesa do Torcedor (Nudtor) recomendou à Polícia Militar que liberasse os aparelhos de rádio.
Os argumentos são vários, segundo apontou o promotor de Justiça, Dr. Edvando Elias França.
"O aparelho de celular não substitui a função do rádio de pilha por não depender de sinal de internet. Rádio de pilha tem maior alcance de informação para o torcedor, inclusive para eventuais situações de pânico".
O promotor também apontou a falta de dados estatísticos para a proibição da entrada do aparelho. No entanto, pediu um relatório para avaliar a liberação nos próximos 30 dias. O registro de eventos relacionados ao objeto atirado no gramado pode ensejar novas proibições.
Opinião do colunista
O MP do Ceará acertou em cheio na recomendação. O rádio, seja ele a pilha ou pela internet, é um veículo de comunicação (dos mais rápidos e efetivos), sendo de enorme valia para o público presente.