Tarifaço: Elmano, com Faec e Fiec, reúne-se agora com Alckmin

Setor exportador cearense sofrerá graves prejuízos, se a tarifa de 50% começar mesmo a ser cobrada na próxima sexta-feira

Escrito por
Egídio Serpa egidio.serpa@svm.com.br
(Atualizado às 09:09)
Legenda: Placas de aço, produzidas pela usina siderúrgica da ArcelorMittal no Pecém, estão entre produtos cearenses exportados para os EUA
Foto: Divulgação
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Marcada para esta terça-feira, 29, está acontecendo em Brasília a reunião do governador Elmano de Freitas com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. Da reunião, acompanhando o chefe do Executivo cearense, participam, também, o presidente da Federação das Indústrias (Fiec), Ricardo Cavalcante, e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária (Faec), Amílcar Silveira. 

Elmano de Freitas está apresentando ao vice-presidente Alckmin o drama de várias empresas cearenses que exportam seus produtos para os Estados Unidos e que, diante do tarifaço de Donald Trump, enfrentarão grandes prejuízos, incluindo os de ordem social, pois a taxa de 50% imposta pelo governo norte-americano praticamente inviabiliza as exportações de frutas, pescados, mel de abelha, manga e placas de aço. 

O presidente da Faec, Amílcar Silveira, disse hoje à coluna que só o setor de pescados, que no ano passado havia exportado – entre janeiro e junho – o equivalente a US$ 12 milhões, já exportou neste ano, no mesmo período, US$ 18 milhões.  

“Essas exportações serão inviabilizadas, se realmente a tarifa de 50% for mesmo cobrada a partir da próxima sexta-feira, dia primeiro de agosto”, disse o presidente da Faec.