Ontem, foi uma terça-feira de bom desempenho da Bolsa de Valores B3. Ela fechou em forte alta de 1,96%, aos 110.909 pontos. O dólar fechou cotado a R$ 5,29, com queda de 1,40%.
O que fez subir a Bolsa B3 doram notícias vindas da China e de Brasília.
O governo chinês, diante dos crescentes protestos contra a política de Covid Zero, com frequentes e prolongados lockdowns, acenou ontem com a possibilidade de abrandamento das atuais restrições, o que sinaliza para uma reativação da atividade econômica no país.
Consequência imediata: subiram os preços do minério de ferro e do petróleo, fazendo também subir as ações da Vale e da Petrobras.
De Brasília, surgiram informações de que a chamada PEC da Transição começa a tramitar no Senado, com boas chances de ser aprovada antes do início do recesso parlamentar.
Mas o que alegrou o mercado foi a possibilidade de a PEC da Transição vir a ser, digamos assim, desidratada, ou seja, os R$ 198 bilhões pedidos pelo PT para despesas fora do teto de gastos deverão ser reduzidos para cerca de R$ 100 bilhões, dinheiro suficiente para, na opinião de economistas, o cumprimento de promessas de campanha feitas pelo eleito presidente Lula.
Mas o mercado financeiro ainda aguarda, e com ansiedade que cresce a cada diz, os nomes dos ministros da equipe econômica.
Fernando Haddad segue cotado para o ministério da Fazenda, mas ontem surgiu o nome do vice-presidente Geraldo Alckmin como possível sucessor de Paulo Guedes, com o que Haddad iria para o ministério do Planejamento, a ser recriado.
Tudo, vale dizer, são especulações próprias da política, dos políticos e dos que jogam no mercado financeiro.