Grupo Marquise teve receita de R$ 1,4 bilhão em 2021

O Ebitda do conglomerado empresarial cearense dos sócios José Carlos Pontes e Erivaldo Arrais alcançou R$ 298 milhões. O grupo, com sede em Fortaleza, tem atuação nacional.

Legenda: Enenheiros e empresários Erivaldo Arrais (E) e José Carlos Pontes, sócios controladores do Grupo Marquise
Foto: Diário do Nordeste

Foi divulgado nesta sexta-feira, o balanço financeiro do Grupo Marquise, relativo ao ano passado de 2021.

O conglomerado empresarial cearense, com sede em Fortaleza e comandado pelos sócios José Carlos Pontes e Erivaldo Arriais, obteve uma receita bruta de R$ 1,4 bilhão - 15% a mais do que no exercício anterior.

Seu EBITDA alcançou R$ R$ 298 milhões, mostrando a solidez do grupo, mesmo com os impactos provocados pela pandemia de Covid-19.

Com 47 anos de história, o Grupo Marquise vem evoluindo em seus negócios e na sua gestão. Constituiu um Conselho Consultivo, aprimorou a governança corporativa, modernizou sua marca e avançou em sua expansão pelo Brasil.

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No segmento de incorporações, o Grupo Marquise estendeu sua atuação para São Paulo, maior mercado do país, com investimento de R$ 200 milhões em terrenos e lançamento do Park View Vila Nova Conceição, primeiro residencial na capital paulista com a marca Marquise Incorporações.
 
A empresa celebrou parcerias com a Porsche Consulting e com o Studio YOO para assinar dois de seus empreendimentos e projeta um VGV de R$ 1,6 bi em lançamentos em São Paulo e no Ceará até o fim de 2022.

Entre os projetos estratégicos incorporados pela carteira do Grupo Marquise em 2021 destacam-se a assinatura do contrato de concessão para a instalação da Usina de Dessalinização de Fortaleza, projeto de responsabilidade da Marquise Infraestrutura. 

Em fase de estudos, essa será a maior planta desse tipo no país. Trata-se de um programa da ordem de R$ 3 bilhões em 30 anos e com investimentos de mais de R$ 600 milhões. 

A Marquise Infraestrutura também está à frente da construção do BRT Metropolitano, ligando Belém a Ananindeua e Marituba, no estado do Pará, uma das maiores obras de mobilidade urbana em execução no Brasil.

As grandes mudanças provocadas pelo mercado e pelo Novo Marco do Saneamento impulsionaram os investimentos e os resultados do grupo no segmento ambiental, área em que sempre se destacou com a Marquise Ambiental.

Além dos serviços de gestão de resíduos, a empresa é reconhecida pela sua expertise na construção e operação de aterros sanitários e é responsável, em parceria com a Ecometano, pela operação da GNR Fortaleza, segunda maior usina de tratamento de biogás produzido em aterros no Brasil, com capacidade de produção de 96 mil m³/dia de biometano.

Além de crescer no mercado privado, especialmente com a aquisição da CTR Bahia, no final de 2020, a Marquise Ambiental é responsável também por projetos de impacto sustentável em seus clientes públicos, como a implantação da usina de compostagem em Taubaté, que possibilitou a criação de uma horta comunitária com capacidade de para produzir até 4.000 unidades de verduras e legumes.

“Nós procuramos sempre enxergar novas oportunidades. Não é à toa que estamos no mercado há 47 anos mostrando solidez. Somos vanguardistas, antecipando tendências, procurando soluções para entregar os melhores produtos e serviços para os nossos clientes e para a sociedade como um todo. Fortalecemos nossa governança com a implantação de um conselho consultivo, agregando conselheiros cuja experiência e competência irá nos auxiliar na condução da empresa para a perpetuidade. Não tenho dúvidas que 2022 será ainda mais pujante”, pontua José Carlos Pontes, sócio e vice-presidente financeiro do Grupo Marquise. 

A experiência com a planta de biogás e as novas demandas do mercado incentivam o Grupo a ampliar suas atividades no segmento de energia. 

“Já temos expertise com o gás do aterro e estamos avaliando agora investir em novas frentes no setor de energia”, antecipa ele.