Congresso do Algodão debate sobre Inteligência Artificial no Agro

Há uma revolução tecnológica que vem impactando a produção agrícola com o uso de drones, robôs e softwares avançados que monitoram as lavouras

Legenda: Secretário Salmito Filho (SDE), Amílcar Silveira )Faec), Luís Eugênio (Fertsan), Secretário Sílvio Carlos Ribeiro (SDE) no Congresso do Algodão, ontem

Hoje, quarta-feira, 4, segundo dos três dias do Congresso Brasileiro do Algodão, haverá, das 11h45 às 13 horas, a segunda plenária do evento, que tratará da revolução da agricultura digital. O debate, a ser mediado pela jornalista Patrícia Travassos, abordará como a inteligência artificial, a análise de dados e a agricultura de precisão estão transformando a produção agrícola. Tecnologias como sensores, drones, robôs e softwares avançados proporcionam o monitoramento detalhado das lavouras, otimizando recursos e elevando a produtividade.

“Nas últimas décadas, temos testemunhado uma transformação significativa na agricultura brasileira, impulsionada pela ciência e pelas novas tecnologias. Hoje, a inteligência de dados orienta a gestão das fazendas, impulsiona a produtividade e previne perdas. Essa evolução atrai novamente os jovens para o campo, conectando-os ao mundo. É fascinante acompanhar essa mudança, especialmente frente à crise climática que nos obriga a buscar soluções para o futuro dos alimentos, a preservação ambiental e, claro, a nossa sobrevivência na Terra”, diz a jornalista Patrícia Travassos, especialista em inovação. 

Ela dirige a Prosa Press, produtora audiovisual focada em documentários, possuindo uma vasta experiência, tendo dirigido programas como “Projeto Upload” (CNN Brasil Soft) e “Mãe S/A” (TV Globo).

A tecnologia tem avançado de forma significativa, impulsionando o setor do agro para novos patamares, e dentre as novidades está a Inteligência Artificial (IA), tecnologia que promete ser o início de uma nova era na produção de alimentos.
 
A IA é definida como a capacidade que uma máquina tem para reproduzir competências semelhantes às humanas, tais como raciocínio, aprendizagem, planejamento e até criatividade. Através da coleta e processamento de dados, é possível fazer previsão meteorológica, estimar os preços para comercialização da safra, fazer o monitoramento da lavoura, o diagnóstico de doenças e incrementar a agricultura de precisão, com a automação de tratores e máquinas que realizam tarefas sem intervenção humana, dentre outras aplicações.

Para falar sobre esse “admirável mundo novo”, integrará o painel, Martha Gabriel, fundadora da Martha Gabriel Consultoria, uma referência no campo das novas tecnologias. Engenheira de formação, ela leciona Inteligência Artificial na pós-graduação da PUC-SP e na plataforma de aprendizagem CrossKnowledge Faculty. Além disso, é colunista nas revistas MIT Sloan Management Brasil e MIT Technology Review Brasil. Martha também integra o Institute For The Future (IFTF), a mais antiga organização educacional e de pesquisa de futuros do mundo, com a missão de “preparar o mundo para criar futuros melhores e mais equitativos”. É, também, autora de vários best-sellers, incluindo “Liderando o Futuro” e “Inteligência Artificial – Do Zero ao Metaverso”.

No painel, também estará presente a presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvia Massruhá. Doutora em Computação Aplicada, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Silvia testemunhou, ao longo dos anos como pesquisadora, as transformações tecnológicas na agropecuária, desde a era dos softwares até a digital. Atualmente, ela se dedica ao desenvolvimento de tecnologias para sistemas complexos, como Inteligência Artificial, blockchain e Internet das Coisas (IoT).

A plenária será composta ainda por Maurício Schneider CEO da StartSe Agro e cofundador da Solubio, uma das gigantes biotechs do agronegócio brasileiro. Especialista em estratégia e alavancagem de negócios a partir da criação de frameworks modernos capazes de levar os empreendedores e as empresas a um crescimento mais sustentável.

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