ArcelorMittal: Voluntários da Alegria ajudam 17 mil com ações sociais

Integrado e coordenado por colaboradores da siderúrgica do Pecém, o programa alcançou 114 comunidades no Ceará

Escrito por
Egídio Serpa egidio.serpa@svm.com.br
(Atualizado às 11:00)
Legenda: Foto aérea da usina siderúrgica da ArcelorMittal Pecém, cujos colaboradores têm um bom programa de assistência social
Foto: Divulgação
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Boa notícia e bom exemplo! O Programa Voluntários da Alegria, integrado por colabores da unidade Pecém da ArcelorMittal, está fechando este ano com excelentes resultados das ações sociais realizadas em 114 comunidades no Ceará. Foram 160 voluntários que beneficiaram 17 mil pessoas ao longo deste 2025.  

Em 21 ações, o grupo revitalizou, por meio de pintura e reparos, oito espaços culturais, educacionais e sociais; mobilizou mutirões de limpeza da orla da praia; e promoveu atividades lúdicas e doações para instituições que atendem crianças e idosos, entre outras iniciativas solidárias nos municípios vizinhos à produtora de aço.  

As ações também transformaram a vida de quem participa. Michele Mendes, Ádila Veríssimo e Cíntia Rocha são voluntárias que representam o propósito e a sensibilidade do projeto.  

Olhar de mãe que transforma cuidado em ação  

Moradora de Caucaia e analista de Suprimentos na ArcelorMittal há seis anos, Michele Mendes, 37 anos, é mãe de duas crianças. Seu filho caçula, de 4 anos, tem deficiência auditiva, usa implante coclear e faz tratamento para desenvolver a fala. A experiência pessoal faz Michele compreender a importância do acesso a terapias, especialistas e apoio emocional.  

Ela já realizava ações solidárias junto ao marido, mas decidiu ir além: há seis meses, participou pela primeira vez de uma atividade organizada pelo programa Voluntários da Alegria. A ação ocorreu na Casa do Autista Litoral, em Caucaia, onde voluntários entregaram cestas básicas e conheceram de perto o trabalho da instituição.  

“Lá, me contaram do amor em ajudar, mesmo com o pouco que eles têm. Começaram do nada, fazem até bazar para se manter e ajudam as mães com o acesso a médicos, terapeutas, psicólogas... Me tocou muito ir lá porque sei como é a dificuldade. Temos plano de saúde, mas muitas mães não têm esse acesso e precisam desse suporte para os filhos. As crianças, muitas vezes, nem percebem as próprias necessidades, mas as mães sim, e sofrem com isso”, conta Michele. O voluntariado reforçou o propósito que ela já tinha abraçado: ser apoio para outras famílias que enfrentam jornadas semelhantes à sua.  

Nove anos dedicados ao voluntariado que acolhe e inspira  

Se Michele representa a força das novas integrantes, Ádila Veríssimo de Oliveira, 35 anos, simboliza a essência do programa desde o início. Moradora de Pacatuba e analista de Produção, ela trabalha há mais de uma década na ArcelorMittal Pecém e participou do grupo inicial do programa Voluntários da Alegria, permanecendo ativa ao longo dos anos. Ádila tem um afilhado com síndrome de Down e conhece de perto os desafios de socialização dele.  

Uma experiência que a marcou ocorreu no Dia das Crianças, quando o grupo promoveu uma programação especial, com brincadeiras, desenhos e pinturas. Uma criança com síndrome de Down foi em direção a Ádila para participar da pintura de rosto. “Eu que me senti acolhida por ela”, relata, ao lembrar que a menina se aproximou, interagiu e se divertiu com a atividade recreativa.  

Os abraços espontâneos que já recebeu e a emoção desses encontros também são lembranças marcantes para ela. “É algo que nos motiva a continuar esse trabalho e ser agente de mudanças na vida dessas pessoas, contribuindo com a sociedade por meio do programa”, afirma.  

Voluntariado como troca de afeto e aprendizado  

Cíntia Rocha, 24 anos, moradora da Taíba, em São Gonçalo do Amarante, é programadora de Manutenção do Lingotamento Contínuo na ArcelorMittal Pecém há três anos e participa do voluntariado há um ano e meio. Para ela, doar tempo e presença fez toda a diferença em sua vida. “A felicidade das crianças, a emoção de um abraço... Tudo isso valida cada minuto que eu deixei de estar em casa para estar lá com elas. Ser voluntária é doar tempo, doar carinho. Muitas vezes, nem são eles que precisam desse carinho, somos nós. A gente volta tão leve, tão calma. Isso é muito gratificante para mim”, relata.  

Uma rede que cresce e fortalece comunidades  

Este ano, o programa Voluntários da Alegria completou 9 anos, com atuação já alcançando as regiões de São Gonçalo do Amarante, Caucaia e Paracuru. “Nós acreditamos que a solidariedade se constrói com propósito, empatia, continuidade e presença. Em 2025, além de levar apoio e ações solidárias a comunidades cearenses, o programa também transformou quem abraçou a missão do voluntariado”, afirma Emanuela França, gerente de Comunicação e Relações Institucionais na unidade Pecém da ArcelorMittal. 

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