A derrota do Ceará por 2 a 1 para o América-MG, neste sábado (1º), foi mais um jogo marcado pela incompetência. Esta, aliás, tem sido uma característica marcante do atual elenco alvinegro, que agora iguala a pior sequência do time na Série A, com três derrotas seguidas (o que só havia acontecido entre a 2ª e 4ª rodada).
Contra o Coelho, o Ceará foi incompetente para defender. O gol de Juninho, no 1º tempo, surge em uma falha coletiva do sistema defensivo em nova jogada de bola aérea. Nos cinco jogos que fez com Lucho González, o time foi vazado em todos, com sete gols sofridos.
O Ceará foi incompetente para atacar. O treinador fez mudanças significativas na equipe para tentar mudar a postura, mas o 1º tempo foi muito pobre e não houve criação de chances reais para marcar. Daí as mudanças no intervalo.
O Ceará foi incompetente até para fazer gol de pênalti, quando Jô poderia empatar o jogo, mas cobrou a penalidade de forma bizarra e Matheus Cavichioli defendeu.
O gol de Felipe Azevedo, no 0 x 2, foi até um castigo ao competente e ótimo goleiro João Ricardo, que foi traído pelo gramado, mas é um dos que se salvam no atual elenco. Nino Paraíba, aplaudido pelos torcedores, também é quem tenta algo de diferente.
A insatisfação geral da torcida do Ceará é completamente compreensível. O time está na porta do Z-4 e o risco de rebaixamento é real faltando apenas nove rodadas para o fim do campeonato. Extremamente preocupante.
Incompetência. É essa apalavra que define o elenco atual do Ceará, que fracassou em todas as competições que disputou no ano.
E se nada for feito, a situação pode ficar ainda pior.
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