O rebaixamento do Ceará resultou em muitas mudanças no clube. A mais significativa é o impacto financeiro causado pela queda para a Série B do Campeonato Brasileiro. Tanto é que o Alvinegro terá prejuízo e vai fechar o ano no vermelho.
O resultado interrompe a sequência de bons desempenhos econômicos do Vovô, que havia apresentado superávit por sete anos seguidos.
Os valores ainda são calculados, mas é fato que haverá uma enorme queda em relação ao que foi projetado para 2022. A projeção, que foi apresentada no final do ano passado, apontava para uma expectativa de receita bruta estimada em R$ 163.868.553,99 e receita operacional líquida de R$ 153.176.391,88 (após descontos de impostos).
Porém, as principais fontes de arrecadação previstas estavam entre direitos de transmissão (R$ 69,9 milhões), sendo R$ 66,7 milhões apenas pela participação na Série A, em que, pelo menos R$ 22,6 milhões eram condicionados à performance e não entrarão nos caixas do clube.
O clube tem feito uma engenharia para tentar equilibrar a parte administrativa e financeira para 2023, mas mudanças são inevitáveis. Vários jogadores já saíram e a tendência é que outros atletas ainda saiam, bem como é provável que outros setores também acabem sendo impactados.
A queda para a Série B ocasiona em consequências muito mais amplas que apenas o time de futebol profissional masculino.
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