Os últimos dias ocasionaram um furacão no Ceará. Cristyan Barletta deixando Porangabuçu alegando atraso de pagamentos, Zé Roberto acionando judicialmente o clube alegando atrasos desde 2022, o Floresta cobrando pagamento milionário reivindicando repasses da venda de Marcos Victor...foram muitos acontecimentos em pouco tempo.
Os desdobramentos serão conhecidos nos próximos dias, mas fato é que a diretoria do Ceará precisa se manifestar para esclarecer estas informações. É preciso que haja transparência.
Por que são assuntos muito sérios e que impactam diretamente o que o clube mais sustentou ao longo dos últimos anos, mesmo nos momentos de maior dificuldade: a credibilidade e imagem de boa administração.
Mesmo com resultados esportivos ruins, o Ceará dos últimos anos sempre se apegou à imagem de instituição equilibrada, bem administrada, que paga em dia e honra os compromissos. Que podia até ir mal no futebol, mas ia bem nas finanças.
As acusações de atrasos de pagamentos colocam isso em xeque.
E não basta ao clube dizer que ainda não foi citado nas ações judiciais. Se os compromissos existem, eles devem ser honrados sem que seja necessário chegar "às vias de fato" no campo jurídico.
Os recentes acontecimentos expõem situações que o clube até poderia estar lidando internamente. Mas, a partir do momento que os casos se tornam públicos, além de buscar resoluções, é preciso se posicionar e prestar esclarecimentos.
Adotar o silêncio não é uma boa resposta.
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