O patrimônio líquido dos fundos de investimentos encerrou o ano de 2021 com R$ 6,8 trilhões, o que representou alta de 12,7% em relação ao ano anterior, segundo boletim recentemente publicado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais – ANBIMA.
Em termos de captação líquida de recursos, foi observado aumento de R$ 368,9 bilhões no volume investido em fundos de investimentos no ano passado, com destaque para os fundos de renda fixa, que captaram R$ 215,2 bilhões.
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O cenário deteriorado da renda variável, em razão da maior aversão ao risco dos investidores e da alta dos juros, promoveu impactos na preferência por carteiras de investimentos mais conservadoras, e a renda fixa, evidentemente, se sobressai nestes momentos.
Neste contexto, os fundos da classe “Renda Fixa” se consolidaram mais uma vez na liderança em patrimônio líquido dos fundos de investimentos no Brasil, e representam 37,1% do volume de recursos.
A maior rentabilidade da indústria de fundos de investimentos no ano de 2021, na classe renda fixa, segundo aponta a Anbima, foi do tipo “Renda Fixa Duração Alta Grau de Investimento” com rendimento de 11,8%. Vale ressaltar que todos os tipos de fundos de renda fixa apresentaram retornos positivos nominais em 2021.
Cada um destes fundos, embora todos sejam da classe Renda Fixa, tem características próprias, que podem ser diferenciados, de forma geral, pelo grau de sensibilidade às taxa de juros, dos prazos médios da carteira e da exposição ao risco de crédito.
Outras informações importantes, a exemplo da rentabilidade dos fundos de ações, multimercados, cambial e previdência, podem ser obtidas no endereço eletrônico.
Por fim, vale lembrar que rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura; a rentabilidade divulgada não é líquida de impostos; e os fundos de investimentos não são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito – FGC.
Grande abraço e até a próxima semana.
Este texto reflete, exclusivamente, a opinião do autor.