O Fortaleza estreou na Série A com empate em 1 a 1 com o Internacional. Saiu atrás, buscou a igualdade e teve mais volume, mas não conseguiu a virada - que ainda não veio em 2023. Na Arena Castelão, um ponto somado e a certeza de que a caminhada no Brasileirão será muito difícil.
Pelas chances e o ímpeto, o placar chega amargo ao Leão, apesar do nível técnico do time gaúcho. Os ajustes são fundamentais, com mais compactação na direita e melhor efetividade do ataque.
Na sequência da temporada, uma maratona fora de casa por três competições: San Lorenzo-ARG na Argentina, na quinta-feira (20) pela Sul-Americana; Coritiba no Couto Pereira/PR, domingo (22) pela 1ª divisão, e o Águia de Marabá-PA, no Mangueirão/PA, quarta (26).
Pelo torneio nacional, os duelos seguintes são contra Coritiba (F), Fluminense (C) e Corinthians (F). O elenco leonino será novamente testado no momento chave, agora em maior grau de exigência.
Ajustes e escalação
Em campo, talvez Vojvoda tenha escalado o que tinha de melhor. Calebe na vaga de Pochettino, com a manutenção do 4-2-3-1.
Da etapa inicial de equilíbrio e jogo truncado, voltou do intervalo com melhor ímpeto, mas expôs uma ponte vulnerável: Tinga sofreu com Wanderson pela direita. Ali, nasceu o gol do Inter logo aos 9.
O setor foi o mais explorado pelos gaúchos no duelo. No âmbito positivo, o poder reação tricolor, que não se abateu com a desvantagem, deixou tudo igual aos 12 com Moisés e depois ditou as principais ações. Das mexidas possíveis, Vojvoda mudou para tentar uma vitória.
O goleiro John foi muito exigido, o clube criou pelo alto e de longa distância. Deste modo, o refino final no sistema ofensivo em pontos chaves, e a necessidade de recuperar o placar negativo pesaram no resultado.