A diretoria do Fortaleza estimou a venda de jogadores como a segunda maior receita para a temporada de 2021. Após readequação orçamentária, o clube projetou receber R$ 10 milhões com a negociação de direitos econômicos.
Da cotação inicial, o montante milionário recebeu um acréscimo de 33% - antes era R$ 7,5 mi. A medida visa diminuir o déficit orçamentário previsto para o ano, principalmente com a queda dos sócios-torcedores.
Receita exclusiva com venda de direitos econômicos
- 2019: sem registro
- 2020: R$ 1.904.279,00
- 2021: R$ 10.000.000,00 (projeção)
Assim, peças importantes podem deixar o clube se o acordo for vantajoso aos cofres tricolores. Um exemplo é o atacante Romarinho: recebeu oferta de cerca de R$ 8 milhões do futebol japonês, não concluída por entraves burocráticos.
Dentre as projeções, o valor é menor apenas que o de Direitos de Transmissão, de R$ 62,76 mi. Logo, supera as receitas com lojas (R$ 8,8 mi); patrocínios (R$ 6,64 mi) e sócio-torcedor (R$ 4,8 mi).
O processo indica uma mudança de direcionamento da gestão nas últimas temporadas. Com maior potencial de investimento, consegue adquirir atletas e pode lucrar com os ativos valorizados.
Para 2021, o Fortaleza também incluiu a parcela obtida na venda do centroavante Júnior Santos ao futebol japonês. O acordo foi firmado em 2020, mas será destinado ao orçamento da temporada vigente, com uma arrecadação de cerca de 1,7 milhão.