A diretoria do Fortaleza optou pela saída do técnico Enderson Moreira. Com 76% de aproveitamento na temporada de 2021, foi desligado. E se a decisão era pela saída, ela aconteceu no melhor momento possível.
A resposta está no tempo: resta um mês para o início da Série A. O caminho tem desafios de menor peso.
Assim, um novo modelo pode ser trabalhado. O elenco, montado pelo treinador, também precisa ser melhor testado. E, acima de tudo, a identidade tática deve ser construída no retrospecto vitorioso dos últimos anos: o de desejar o resultado positivo desde o início e ser ofensivo.
A responsabilidade agora é na busca por um substituto. Rogério Ceni é um nome no passado, mas nenhuma das alternativas recentes agradou: Zé Ricardo, Marcelo Chamusca ou Enderson Moreira. Agora, há tempo também para o perfil ideal para a diretoria tricolor.
A saída se torna acerto com a chegada. Essa é a missão do Fortaleza, com o Estadual como única tarefa pela frente.
Foram 23 jogos no comando de Enderson Moreira. Nesse período, o Leão teve 12V, 4E e 7D. No total, 57,9% de aproveitamento.