Para a temporada de 2023, Ceará e Fortaleza avançaram na reformulação dos elencos. A busca por reforços se mantém, com a primeira janela de transferência próxima do fim, mas a base está montada, com prévia das folhas salariais dos jogadores para o ano - com margem de crescimento.
O Diário do Nordeste apurou que os valores sofreram mudanças, se comparado com 2022, em movimentos opostos. No caso alvinegro, o montante era próximo de R$ 5,2 milhões e, hoje, está em aproximadamente R$ 2 milhões. A alteração é motivada pelo déficit com o rebaixamento à Série B, que resultou na saída de muitos atletas.
No cenário tricolor, a situação teve um aumento. No último ano, era R$ 5 milhões, mas agora subiu para R$ 6 milhões com as movimentações no mercado. O grande detalhe dessa ascensão é a manutenção das principais peças do plantel, atreladas também com os novos nomes incorporados, como o centroavante argentino Lucero.
A folha salarial é um ponto importante, atrelado diretamente às projeções orçamentárias. No entanto, não significa exatamente a formação de um time pouco (ou muito) competitivo. No campo esportivo, isso chega com sequência do trabalho, identidade tática, protagonistas em campo e outros fatores.
No fim, serve para externar o peso econômico do futebol: a maioria dos salários são exorbitantes. Assim, os clubes precisam das outras receitas para manter a balança do equilíbrio e tudo em dia.