O Ceará empatou com o Amazonase reduziu a distância do G-4 da Série B para três pontos. Fora de casa, neste domingo (1º), saiu atrás e buscou a igualdade aos 41 do 2º tempo, quando tinha um jogador a mais em campo. A pontuação é crucial, mas a sensação é de que a vitória poderia existir.
Os tempos distintos foram reflexo da movimentação de placar. Na etapa inicial, o Vovô se mostrou mais inerte, pouco intenso e permitindo que o adversário abrisse o placar em uma falha defensiva: Varão cabeceou sozinho mesmo com cinco jogadores na área. O erro custou caro aos sete minutos.
O contraponto é a postura na volta do intervalo. Pelo volume, o Ceará mereceu pontuar na partida.
As chances foram em demasia. Gol anulado de David Ricardo, chance inacreditável desperdiçada por Saulo Mineiro, outras oportunidades para Erick Pulga e Aylon. Assim, faltou mais competência para igualar o placar mais cedo. De fato, o empate nasceu aos 41 com Recalde aproveitando um vacilo defensivo, que premiou também a insistência do Aylon em acreditar.
A produção foi tanto no 2º tempo que a equipe somou 10 finalizações, se mostrou bem superior, atuou por 24 minutos com um jogador a mais e encurralou os donos da casa. Logo, com mais equilíbrio na tomada de decisão, poderia ter vencido o duelo.
Por isso, um sabor diferente para um resultado que perpassa camadas. De modo objetivo, mais uma partida de invencibilidade (3) e a oportunidade de reduzir ainda mais a distância do G-4, quem sabe até ingressar, no domingo (8), quando encara o Operário-PR, na Arena Castelão, às 16h.