O Fortaleza oficializou a contratação do lateral-esquerdo Bruno Pacheco, ex-Ceará. Na operação, o clube investiu R$ 2 milhões por 80% dos direitos econômicos do defensor. Assim, a negociação deixa o defensor no rol dos principais investimentos da história tricolor, além de atender pedido de Juan Pablo Vojvoda.
No geral, o recorde leonino pertence ao atacante Renato Kayzer. No início de 2022, a equipe leonina investiu R$ 6 milhões junto ao Athletico-PR para efetuar a aquisição até dezembro de 2025.
As compras milionárias foram intensificadas em 2020, quando o atacante Davidchegou ao Fortaleza. Em 2022, o atleta se tornou a maior venda do futebol cearense por R$ 10,8 mi para o Internacional.
Maiores investimentos da história do Fortaleza
Renato Kayzer: R$ 6 milhões (Athletico-PR)
David: R$ 5 milhões (Cruzeiro)
Benevenuto: R$ 4,5 milhões (Botafogo)
Moisés: R$ 3 milhões (Ponte Preta)
Bruno Pacheco: R$ 2 milhões (Ceará)
Edinho: R$ 2 milhões (Atlético-MG)
Zé Welison: R$ 1,25 milhão (Atlético-MG)
Bastidores da negociação
O Diário do Nordeste apurou que Vojvoda sempre elogiou Pacheco. No trabalho pré-jogo de análise dos adversários, quando mapeado o Ceará Sporting Club, o atleta sempre era listado pelo comandante como um dos nomes que mais o agradavam.
Assim, com a readequação econômica do Vovô após o rebaixamento à Série B de 2023, a gestão leonina encontrou uma possibilidade de negociação. A chegada de um lateral era uma prioridade no mercado após a saída de Juninho Capixaba.
O presidente leonino Marcelo Paz entrou em contato direto com o mandatário alvinegro Robinson de Castro para debater uma possibilidade de contratação. Com o avanço das tratativas, também promoveu o encontro entre Pacheco e Vojvoda no Pici para discutir modelo de jogo, funções e o uso do atleta.
No processo, o Fortaleza também procurou a Chapecoense para realizar um composição dos direitos econômicos, o que resultou no índice de 80%. O contrato do lateral será até o fim de 2024.
A confiança de Vojvoda, a possibilidade de permanecer na cidade cearense e a condução da negociação pelo departamento de futebol pesaram em prol do desfecho positivo. Internamente, a gestão tricolor sempre percebeu um respeito e um profissionalismo grande de Pacheco com a equipe, independente de atuar no arquirrival, e essa postura foi crucial para buscar a contratação.