Bastidores de Papellin no Fortaleza: acordo com Paz, multa alta e relação com Vojvoda
O dirigente de 66 anos encaminhou o retorno com o clube cearense

O Fortaleza está prestes a anunciar o retorno de Sérgio Papellin para o departamento de futebol. Com vasta história no Pici e multicampeão, o dirigente de 66 anos desempenhava um grande trabalho no Remo, atualmente no G-4 da Série B. Assim, o Diário do Nordeste conta bastidores do processo.
O primeiro ponto: a negociação foi conduzida pelo CEO Marcelo Paz. O mandatário manteve contato direto com o gestor nos últimos dias e trabalhou no processo de retomada, oferecendo autonomia ao trabalho e um contrato de três temporadas. A saída do Leão foi em novembro de 2023, por decisão do próprio Papellin, que atuava como executivo de futebol, mas a boa relação entre as partes sempre deixou as “portas abertas”.
O segundo ponto: a vinda exige um alto investimento. A multa rescisória no Remo é de aproximadamente R$ 900 mil e necessitada ser quitada para a liberação. Com alto prestígio, membros do Governo do Pará também pediram a permanência do gestor, que já tinha decidido pelo retorno.
O terceiro ponto: o perfil “agregador” de Papellin, com vasto conhecimento dos bastidores do Fortaleza e também dos diversos profissionais (do porteiro aos jogadores) é algo positivo na avaliação da gestão. Há o entendimento de que o executivo tem uma postura mais enérgica no vestiário, de “defender o clube”, que seria interessante para esse momento de retomada.
O quarto ponto: Papellin é encarado como um diretor com “amplo networking” e muito conhecimento, principalmente do mercado nacional, sendo peça importante para as movimentações em busca de reforços. Além disso, também tem “total aceitação” da atual comissão técnica, comandada pelo argentino Juan Pablo Vojvoda, que recebeu chancela de permanência da gestão.
Assim, o retorno é um acerto. A verdade é que Papellin sequer deveria ter saído de dentro do Pici.