O Bahia deve utilizar força máxima contra o Ceará, nesta quarta-feira (6), às 21h30, na Arena Castelão, pela 5ª rodada da Copa do Nordeste de 2024. Após poupar parte dos titulares na vitória contra o Jacuipense-BA, pelo Campeonato Baiano, o técnico Rogério Ceni deve promover retornos.
A expectativa é que nomes como o lateral-direito Arias, os zagueiros Kanu e Víctor Cuesta, e os meias Everton Ribeiro e Cauly retornem ao time principal. O quarteto foi ausente na última partida.
Assim, a provável escalação tem: Marcos Felipe, Arias, Kanu, Víctor Cuesta e Luciano Juba; Caio Alexandre, Jean Lucas, Everton Ribeiro e Cauly; Ademir e Thaciano. O tema foi abordado pelo comandante também na última coletiva, quando reforçou a necessidade de fazer rodízio na equipe.
"Nós temos o Jequié-BA (na semifinal do Campeonato Baiano), tem o Ceará na quarta-feira, e depois tem clássico de novo (contra o Vitória-BA), aí todo mundo vai dizer que a gente precisa jogar com todo mundo no clássico (Ba-Vi), que é um campeonato à parte, então tem que jogar com todo mundo sempre, ganhar sempre. Vamos saber se a gente consegue ajustar para sobreviver na Copa do Brasil, chegar na final do Campeonato Baiano e tentar se manter com boa pontuação ou próximo da ponta da Copa do Nordeste. É difícil manter o foco de todo mundo, a energia".
Na vitória por 2 a 0 contra o Jacuipense-BA, no domingo (3), a escalação alternativa contou com: Adriel; Gilberto, Gabriel Xavier, David Duarte e Cicinho; Caio Alexandre, Sidney e Yago Felipe; Rafael Ratão, Biel e Oscar Estupiñán.
Os desfalques para a Copa do Nordeste são o lateral-esquerdo Ryan e o volante Acevedo. O Bahia é o líder do Grupo B, com nove pontos, enquanto o Ceará está em 5º do Grupo B, com cinco.
Estratégia do Ceará
O Bahia tem uma vocação ofensiva, com um estilo de jogo voltado para o controle da posse da bola e a imposição coletiva. As características são parte do perfil do técnico Rogério Ceni e são evidenciadas na temporada de 2024, onde disputou 14 jogos: 10 vitórias, um empate e três derrotas.
Ao todo, marcou 33 gols e sofreu 10. O panorama de intensidade é refletido na formação, com cinco peças de meio-campo, em que há volantes criativos, dois armadores e uma peça (Thaciano) mais próximo da grande área. Assim, o melhor caminho para o Ceará é apostar no jogo vertical.
Como em outros momentos da temporada, a exemplo do 1º tempo do Clássico-Rei, onde o Vovô abriu 2 a 0 no placar, o time deve povoar o meio-campo, ter uma equipe muito compacta, forte na marcação e trabalhar com objetividade nos momentos ofensivos, ou seja, focar mais transição.
Assim, os atacantes se tornam válvulas de respiro, como Erick Pulga. Com linha alta, a tendência é ter espaço pelos lados para os extremos avançarem.