O Ceará inicia a caminhada na Série B de 2024 neste sábado (20). Às 18h, o time entra em campo contra o Goiás, na Arena Castelão, pela rodada de estreia. E o contexto da competição mudou, se comparado com 2023. A tendência é de um nível de disputa maior e concentrado.
A última edição da competição foi marcada pelo equilíbrio. Sem equipes mais tradicionais, com orçamentos muito similares, a pergunta era: qual time realmente vai despontar? Assim, se estabeleceu como uma das mais disputadas da história, com oito times brigando para subir.
No ano vigente, há times mais expressivos e também de maior poderio de investimento. O grande exemplo disso é o Santos, com folha salarial de R$ 11,8 milhões do elenco. O número é quase quatro vezes maior que o próprio Ceará, que tem um custo de R$ 3,1 milhões com os atletas.
Logo, o contexto é diferente. Há um clube que tenta despontar como favorito e é acompanhado também por outras equipes tradicionalmente competitivas como América-MG, Coritiba e Goiás, que se somam aos bons times da Série B, como Sport, Novorizontino e Vila Nova.
O Ceará chega fortalecido após o título do Campeonato Cearense. Nos confrontos complicados, se saiu bem também - está invicto no Clássico-Rei, por exemplo. No entanto, não é momento de euforia, mas de concentração para encarar o torneio com o foco necessário. No ano passado, era o grande favorito ao acesso. Agora, segue no rol, mas sabe de outros candidatos.
A exemplo dos demais, todos possuem virtudes e vulnerabilidades. Ao Ceará cabe largar bem, mostrar força dentro de casa e reduzir oscilações. Para a gestão, acertar na tomada de decisão em momentos chave como reabertura da janela ou avaliação da continuidade da comissão técnica. Agora, o maior desafio do Ceará vai começar e não será fácil.