Relatório do MP que embasou a operação de quarta-feira (18) aponta que Flávio teria lavado R$ 2,5 milhões do esquema por meio da compra de apartamentos em Copacabana, no Rio, e com a movimentação de uma loja de chocolates da qual é sócio
A informação sobre os imóveis consta do pedido de busca e apreensão de 111 páginas feito pelo MP-RJ à Justiça fluminense, autorizado e cumprido em operação nesta quarta-feira (18)
A Promotoria suspeita de um esquema conhecido como "rachadinha" no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) no período em que foi deputado estadual e manteve Queiroz como seu empregado
A prática se tornou mais conhecida com as investigações sobre deputados e assessores parlamentares do Rio de Janeiro, entre eles Fabrício Queiroz, amigo e espécie de faz-tudo da família Bolsonaro
Alexandre Junqueira, que trabalhou no gabinete de Gil Diniz ( braço direito da família de Jair Bolsonaro em São Paulo), entregou ao MP um documento no qual afirma que recebeu a proposta de devolver ao deputado parte do seu salário e eventuais gratificações recebidas
O Ministério Público do Rio de Janeiro chegou a abrir investigação sobre suspeitas de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso que envolve o filho do presidente
A Secretaria Municipal de Educação e a residência de um vereador também foram alvo das ordens judiciais
O MP do Rio investiga se houve "rachadinha" (prática ilegal em que o servidor repassa parte ou a totalidade de seu salário para o parlamentar que o contratou) no gabinete de Flávio na Assembleia do Rio