Entre 2013 e 2019, quando Fortaleza passou a ter um controle mais rígido do cadastro imobiliário, a Prefeitura registrou 10.230 novas edificações no bairro. Tendência de expansão envolve a ampliação de conjuntos habitacionais
Existe um vazio cadastral em algumas regiões de Fortaleza e, com isso, o poder público não tem conhecimento sobre a real forma de ocupação. O efeito são territórios com falta de infraestrutura e moradores sem segurança patrimonial
Na apuração feita pela reportagem, em alguns casos a data registrada e a idade dessa lista de possíveis imóveis centenários se comprovaram em visita às edificações, mas em outros o conflito é evidente
Em Fortaleza, cidade que batalha para garantir preservação de seu patrimônio, moradores de imóveis cuja data de construção é anterior a 1919 contam a experiência de viver nessas edificações e os dilemas para as conservar
A Capital tem hoje 871 mil edificações no cadastro imobiliário da Prefeitura, cujos registros são a partir de 1901. Mas, lacunas históricas criaram incerteza quanto à real data de construção dos prédios distribuídos nos 121 bairros
As construções realizadas entre os anos de 1991 e 2000 representam 23,8% do total de imóveis cadastrados na Prefeitura. Portanto, boa parte das edificações é de um período em que a cidade passava pela criação de novas centralidades