A Federação Internacional de Natação (Fina) reviu a pena imposta ao nadador brasileiro Gabriel Santos, 23, pego no doping, e aumentou sua suspensão de oito meses para um ano.
Segundo o documento de retificação divulgado pela entidade, a punição não valerá a partir de maio deste ano, data em que foi realizado o exame, mas desde 19 de julho, dia do julgamento realizado antes do início do Mundial de Esportes Aquáticos na Coreia do Sul.
Assim, ele perderia o processo de qualificação para a Olimpíada de Tóquio-2020, com início em 24 de julho do ano que vem.
O motivo da punição foi a detecção de clostobol no organismo de Gabriel. Proibido pela Wada (Agência Mundial Antidoping), o anabólico sintético é encontrado, por exemplo, em produtos para cicatrização. A ex-saltadora Maurren Maggi já foi suspensa, em 2003, pela mesma substância, assim como o nadador brasileiro Henrique Rodrigues, em 2017.
Procurada, a defesa do nadador disse que irá recorrer da decisão assim que tiver acesso ao conteúdo da fundamentação.
Na última sexta-feira (19), Gabriel foi cortado do Mundial de Esportes Aquáticos de Gwangju. Um dos nadadores mais regulares do país, peça-chave do revezamento 4 x 100 livre que foi medalhista de prata no Mundial de 2017, ele foi substituído na competição por André Calvelo, de 18 anos, nas eliminatórias e por Bruno Fratus, de 30, na final. O Brasil ficou em 6º na prova ao fazer o tempo de 3min11s99.