A ex-patinadora artística estado-unidense Bridget Namiotka morreu, aos 32 anos. A morte ocorreu em 25 de julho, mas só foi divulgada pela sua família nesta sexta-feira (7), ao jornal USA Today.
Em 2019, Bridget denunciou que sofreu abuso sexual durante dois anos por seu ex-companheiro de patinação artística, John Coughlin. Os dois formaram uma dupla de patinação entre 2004 e 2007, quando ela tinha entre 14 e 17 anos e ele 18 a 21 anos.
Os pais de Namiotka, Steve e Maureen, afirmaram ao jornal que ela foi uma criança linda e uma atleta maravilhosa, e que sua perda os deixou devastados. Eles esperam que a morte da filha chame atenção para os efeitos do abuso sexual nas vítimas.
"Bridget sucumbiu à luta contra o vício depois de vários anos muito difíceis lidando com o trauma do abuso sexual", relataram.
John Coughlin cometeu suicídio em janeiro de 2019, após a SafeSport, organização que apura casos de abuso e assédio sexual, abrir uma investigação sobre ele. Meses depois, Bridget denunciou a violência que sofreu em uma publicação no Facebook.
A atleta afirmou que ele fez pelo menos 10 vítimas. Após o seu relato, outras atletas afirmaram que foram vítimas de Coughlin, como Ashley Wagner.