A cearense levou socos e chutes até na frente da mãe e da filha do casal, como revelou ela em vídeos. Nos stories, Pamella Holanda explicou estar pensativa quanto a começar a usar redes para ser voz de outras mulheres.
"Quero deixar aqui o meu Instagram como espaço, como um lugar de fala para todas as outras mulheres que passaram e passam pelo que eu passo. Quero dizer que vocês que todas, vocês têm meu apoio, tem as minhas orações. Desejo de verdade que todos vocês tenham força, coragem. Que Deus levante todos os seus anjos ao seu redor de todas de vocês, para ajudar, para ser rede de apoio", explicou a cearense.
Ainda em vídeo, Pamella Holanda declarou ter conversado com pessoas públicas que atuam com casos de violência doméstica no Ceará e disse ter escutado relatos de outras vítimas.
Tinha tudo… Tinha tudo, mas não era feliz
Agosto lilás
Nos vídeos em stories, Pamella Holanda exaltou a existência do “Agosto Lilás”, campanha de conscientização pelo fim da violência contra a mulher.
Nesta semana, a cearense também falou sobre a lei 14.188, de 28 de julho de 2021, que inclui no Código Penal violência psicológica contra a mulher como um crime. A sanção ocorreu em uma cerimônia no Palácio do Planalto, na última quarta-feira (28).
"Um avanço, uma conquista de todas nós! Até porquê a violência psicológico precede a física!", publicou Pamella Holanda.
O texto aprovado pelo Congresso define a violência psicológica contra a mulher como: "causar dano emocional à mulher que a prejudique e perturbe seu pleno desenvolvimento ou que vise a degradar ou a controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento".
Conforme a legislação, a pena determinada para o crime é de reclusão de seis meses a dois anos e pagamento de multa. O texto aponta ainda que a punição poderá ser maior se a conduta do agressor configurar um crime mais grave.
O projeto foi aprovado primeiramente pela Câmara, em junho de 2021, e, em seguida, pelo Senado.