Gusttavo Lima se pronuncia sobre cachê de R$ 800 mil em Roraima: 'Não pactuamos com ilegalidades'

A defesa do sertanejo aponta que produtora segue o que determina a lei de licitações

Legenda: O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) abriu investigação sobre o valor empregado pela prefeitura no show do sertanejo
Foto: Reprodução/Instagram

A produtora do cantor Gusttavo Lima emitiu nota, nesta quinta-feira (26), sobre a polêmica da cobrança de um cachê de R$ 800 mil, na cidade de São Luiz, em Roraima. Em comunicado, a defesa do cantor declarou que a quantia corresponde a custos como transporte aéreo e rodoviário, entre outras despesas operacionais.

"O valor do cachê do artista é fixado obedecendo critérios internos, baseados no cenário nacional, tais como: logística (transporte aéreo, transporte rodoviário, etc.), tipo do evento (show privado ou público), bem como os custos e despesas operacionais da empresa para realização do show artístico, dentre outros fatores", declarou Cláudio Bessas, advogado do cantor, em nota.

Não pactuamos com ilegalidades cometidas por representantes do poder público, seja em qualquer esfera.
Balada Music
Produtora de Gusttavo Lima

O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) abriu investigação sobre o valor empregado pela prefeitura no show do sertanejo. Foi expedido um ofício solicitando informações de como os recursos foram arrecadados e também se haverá retorno para São Luiz (RR).

Produtora diz seguir lei de licitações

Ainda segundo nota da produtora de Gusttavo Lima sobre o alto cachê, "a contratação do artista por entes públicos federados, são pautados na legalidade, ou seja, de acordo com o que determina a lei de licitações".

Conforme defesa do sertanejo, não cabe ao artista fiscalizar as contas públicas para saber qual a dotação orçamentária que o chefe do executivo está utilizando para custear a contratação. 

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Por fim, a defesa do sertanejo aponta que qualquer irregularidade cometida por órgãos públicos deve ser reportada aos órgãos públicos de fiscalização.

"Portanto, qualquer ilegalidade cometida pelos entes públicos, seja na contratação de show artísticos ou qualquer outra forma de contração com o setor privado, deverá ser fiscalizada pelo Tribunal de Contas e se apurada qualquer ilegalidade, deverá ser encaminhada para a Justiça competente para julgar o ilícito eventualmente cometido", conclui a nota.