Pamella Holanda, ex-mulher de DJ Ivis, revelou que as agressões do cantor começaram em dezembro de 2020. Na ocasião, a cearense enfrentava um quadro de Covid-19. Em entrevista no programa "Encontro", ela detalhou que o paraibano não deixava a filha ser amamentada pelo estado de saúde dela.
"Estava com Covid-19, isolada dentro do quarto. Todos os médicos me aconselhavam a amamentar. Pois ainda amamentava a minha filha nessa época. Isso foi em dezembro. Ele não queria que eu amamentasse. Ele nem queria que eu amamentasse porque dizia que eu ia passar Covid para criança, disse que minha mãe ia pegar Covid-19", declarou Pamella Holanda.
Ainda na entrevista, a cearense disse que demorou a denunciar, pois ficou com medo de não acreditarem nela. As agressões seguiram ainda em fevereiro de 2021.
Fiquei com medo de ser desacreditada, por ele ser conhecido. Pelo fato dele ter influência, enfim. A gente vive num país machista, né? Nós mulheres somos criadas nessa cultura machista. Eu tinha medo pelo fato dele ser homem, eu mulher e a gente quase nunca ter voz e espaço, gritar e esbravejar e poder ser ouvida, eu pensei: 'eu tenho que provar que isso acontece'
Fátima Bernardes questionou a Pamella se ela conversava sobre as agressões com a mãe. A cearense respondeu que ela descobriu vendo. "Eu nunca cheguei a dizer, quando ela soube foi presenciando pelo comportamento dele".
Casa com câmeras
Pamella Holanda disse ainda que as câmeras foram instaladas em casa para monitoramento. Após o nascimento da filha do casal, a cearense chegou a ficar internada por complicações no parto. "Quando foram colocadas as câmeras foi para gente monitorar a casa. A gente tinha uma bebê recém-nascida. Era para ver o que acontecia quando estava com a babá, com minha mãe".
A reportagem entrou em contato com os advogados de DJ Ivis para comentarem o assunto. Em nota, os profissionais informaram que o caso segue em segredo de justiça e que o cantor está à disposição da justiça.