"A primeira vez que eu tive essa crise na minha vida foi gravando o clipe do Show das Poderosas", revelou carioca
Diagnosticada com endometriose, a cantora Anitta tem sentido fortes dores e chegou a tomar três medicamentos para conseguir dar uma entrevista ao "Fantástico", daTV Globo. No bate-papo com o jornalista Felipe Santana, exibida neste domingo (10), a carioca foi sincera e afirmou que só teve disposição para falar com o repórter após ser medicada.
"Parece uma infecção urinária, mas não tem bactéria. É uma dor tão forte que parece que a sua vida vai acabar. Para eu estar conseguindo falar com você, eu tomei três remédios para dor", declarou.
A cantora carioca revelou detalhes sobre a endometriose na última quinta-feira (7), quando falou abertamente sobre o assunto, após reclamar por sentir fortes dores após o ato sexual e durante o período menstrual.
A endometriose é uma doença provocada por células do endométrio, tecido que reveste o útero. Em vez de serem expelidas no período menstrual, essas células movimentam-se no sentido contrário, ou seja, para fora do útero, caem nos ovários ou na cavidade abdominal, e podem causar sangramento e dor, além de dificuldade para engravidar.
Anitta sofre há nove anos com doença
De acordo com Anitta, ela sofre há nove anos com endometriose, mas só conseguiu o diagnóstico em 2022.
"A primeira vez que eu tive essa crise na minha vida foi gravando o clipe do Show das Poderosas. Foi a primeira vez que eu senti essa dor na vida. Parecia que eu ia morrer. E no making of, eu meio que paro assim respiro, penso, meu Deus, eu vou conseguir gravar, dançar? E aí eu fui. Gravei até o fim, mas logo de lá da gravação do clipe eu fui direto para o hospital, com dor", detalhou Anitta.
Devido às dores provocadas pela doença, a carioca será submetida a uma cirurgia e precisará ficar em repouso por um mês, o que a fez cancelar vários compromisso, "Não pode fazer muito esforço por um mês. Tive que cancelar muita coisa, mas era isso ou morrer de dor não, só depois do ato, mas também quando menstrua. Precisávamos agir rápido. Nove anos nesse sofrimento", relatou carioca.