Programa de bolsas de estudo para graduação recebe inscrições de indígenas e quilombolas

Estudantes de universidades federais podem participar; confira como

Legenda: Entre os benefícios previstos pelo programa está a concessão de estadia dos estudantes
Foto: adobe stock

O Programa de Bolsa Permanência (PBP), destinado a estudantes indígenas e quilombolas matriculados em cursos de graduação presencial ofertados por instituições federais de ensino superior, está com inscrições abertas para as bolsas de estudo. Alunos com o perfil previsto em edital podem se inscrever até o dia 28 de fevereiro.

Entre os benefícios previstos pelo programa está a concessão de bolsa para estadia dos estudantes. O objetivo é minimizar as desigualdades sociais, étnico-raciais e contribuir para permanência e diplomação dos alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica, em especial, indígenas e quilombolas.

Para participar do processo seletivo, os estudantes devem se inscrever na página do Sistema de Gestão da Bolsa Permanência (SISBP), disponibilizada no site do Ministério da Educação (MEC). O endereço de acesso é o http://sisbp.mec.gov.br/primeiro-acesso. Para receber a bolsa, os candidatos devem cumprir os seguintes requisitos:

a)       estar matriculado em curso presencial de graduação ofertado por instituição federal de ensino superior;

b)      comprovar a condição de estudante indígena ou quilombola, nos termos do inciso II do Anexo I da Portaria MEC nº 389/2013;

c)       não ultrapassar dois semestres do tempo regulamentar do curso de graduação em que estiver matriculado para se diplomar;

d)      ter assinado o Termo de Compromisso conforme Anexo II da Portaria MEC nº 389/2013;

e)      ter seu cadastro devidamente aprovado e mensalmente homologado pela instituição federal de ensino superior no âmbito do sistema de informação do programa.

De acordo com o MEC, a análise da documentação comprobatória de elegibilidade do estudante e a aprovação do cadastro no SISBP deverão ser feitas pelas faculdades e universidades federais até o 31 de março. Uma página específica sobre o programa foi criada pelo ministério para tirar dúvidas dos participantes.


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