Estudantes pelo País realizam novo ato nacional pela Educação

Manifestações ocorrem contra redução de verba para universidades

Escrito por Redação ,
Legenda: No cruzamento da Av. da Universidade com a 13 de Maio, manifestantes pedem mais recursos para a Educação
Foto: Foto: Kid Júnior

Pelo menos 126 cidades brasileiras registraram, nesta quinta-feira, protestos em defesa da Educação. Foi o segundo dia de movimentações pelo País contra a redução dos recursos para o setor. Os primeiros atos pela Educação no Governo Jair Bolsonaro ocorreram em 15 de maio.

Em Brasília, os atos seguiram pacíficos por toda a manhã, mas houve confusão no início da tarde. Durante um princípio de tumulto entre policiais militares e manifestantes, a Polícia usou spray de pimenta contra um grupo, e um homem foi detido.

Nesta quinta-feira, parte dos manifestantes também protestava contra a reforma da Previdência. No último domingo (26), em uma onda de protestos que ganhou força após os primeiros atos pela Educação, manifestantes foram às ruas em defesa do presidente.

Em Fortaleza, os manifestantes se concentraram na Avenida 13 de Maio, nas proximidades da Praça da Gentilândia, e iniciaram uma caminhada ocupando as duas faixas da via durante a tarde. O grupo seguiu em marcha pelas avenidas da Universidade, Carapinima e Domingos Olímpio e retornou para a reitoria da UFC, onde ocorreu uma série de shows na Concha Acústica, encerrando o ato.

No interior, manifestantes participaram de atos em diversos municípios, como Limoeiro do Norte, Itarema, Quixadá, Iguatu, Barbalha e Amontada. Na região do Cariri, alunos, professores e servidores do Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Missão Velha, Caririaçu, Jardim e Mauriti participaram do movimento.

Sudeste

Em São Paulo, a concentração dos manifestantes começou no Largo da Batata, na Zona Oeste. O grupo seguiu em passeata pela Avenida Rebouças em direção à Avenida Paulista. No Rio de Janeiro, eles se reuniram no Centro durante a tarde. A concentração ocorreu próximo à Igreja da Candelária.

Até o fechamento desta edição, não havia uma contabilização nacional dos presentes nas movimentações pela Educação. Mas, pelo menos 25 estados e o Distrito Federal registraram protestos.

MEC explica restrição

Segundo o Ministério da Educação (MEC), o bloqueio de recursos se deve a restrições orçamentárias impostas a toda a administração pública federal em função da atual crise financeira e da baixa arrecadação dos cofres públicos

Privatização criticada

Em Belém (PA), a manifestação contou também com a presença de petroleiros e portuários. Os participantes também criticaram planos de privatização da Eletrobras e das companhias Docas

Exposição em São Luís

Uma exposição de projetos de pesquisa acadêmica foi montada na Praça Deodoro, no centro de São Luís (MA), local de concentração para a caminhada