Do Museu Nacional à Notre-Dame, confira tesouros que o fogo destruiu
Relação dos tesouros do patrimônio mundial que queimaram
Antes do incêndio da catedral de Notre Dame, em Paris, vários outros tesouros do patrimônio mundial foram devorados pelas chamas.
Museu Nacional do Rio de Janeiro
Na noite do dia 2 de setembro de 2018, o Museu Nacional do Rio de Janeiro foi reduzido a cinzas por um incêndio causado por um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado. Era considerado o maior museu de história natural e antropológica da América Latina, com mais de 20 milhões de peças.
O antigo palácio imperial abrigava, por exemplo, um esqueleto de dinossauro descoberto em Minas Gerais e numerosos exemplares de outras espécies extintas, como preguiças gigantes e tigres de dentes de sabre.
O Santo Sudário salvo das chamas
Em 1997, a catedral San Juan Bautista e o Palácio Real de Turim, no noroeste da Itália, foram devastados por um incêndio. Um bombeiro conseguiu salvar o Santo Sudário, uma das relíquias mais veneradas pelos católicos, ao quebrar com um martelo o vidro à prova de balas que o protegia.
Ópera de Veneza
Em 1996, a ópera de Veneza ficou quase totalmente destruída por um incêndio. Este teatro, inaugurado em 1792, era um dos mais prestigiosos do mundo. Dois eletricistas foram condenados a seis e sete anos de prisão, acusados de atear o fogo para encobrir atrasos em sua obra. O local foi reaberto em 2004.
Liceu de Barcelona
Em 1994, o Liceu de Barcelona, o teatro lírico mais famoso da Espanha, com quase 150 anos, situado no centro da cidade, foi destruído por um incêndio provocado por uma fagulha de um maçarico. Foi reconstruído.
Castelo de Windsor
No dia 20 de novembro de 1992, toda a parte nordeste do Castelo de Windsor, residencia real a oeste de Londres, foi destruída por um incêndio, que quase atingiu os apartamentos privados da rainha. Começou pela capela, onde um spot de luz incendiou uma cortina. Após cinco anos de obras de restauração, o castelo reabriu ao público em 1997.
Biblioteca de Sarajevo
Em meio à guerra que sacudiu a Bósnia entre 1992 e 1995, no dia 25 de agosto de 1992, a partir das montanhas que dominam a cidade, tropas sérvias incendiaram a biblioteca nacional da Bósnia, prédio construído em 1896. Só se salvaram das chamas cerca de 300 mil livros, das mais de dois milhões de obras, algumas muito raras. A nova biblioteca - em parte financiada pela União Europeia - foi inaugurada em 2014.
O Grande Teatro de Genebra
Em 1951, um incêndio destruiu o Grande Teatro de Genebra, construído no século XIX. Um teste de fogos de artifício para uma reapresentação das Valquírias, de Richard Wagner, desencadeou o sinistro. Foi reaberto em 1962, após 11 anos de obras.