Veja fotos antigas da cidade que foi inundada pelo Castanhão e imagens da ‘nova Jaguaribara’

Em 2001, cerca de 5 mil moradores da cidade de Jaguaribara, no Vale do Jaguaribe, no interior do Ceará, precisaram sair de vez do município, pois as águas do Açude Castanhão - o maior do Brasil - inundariam o local. Uma nova sede foi construída a 50 km da anterior. No cenário mais recente, essa história teve início na década de 1980 e começou a se concretizar em 1995 com o início da construção da nova cidade em paralelo a do açude.
Mas, passados 24 anos da inauguração da nova cidade, as manifestações de saudade e a tentativa permanente de resgate da memória da cidade velha marca a vida dos jaguaribarenses.
Na nova cidade, a área total é de 3.128,95 hectares e o núcleo urbano foi completamente planejado, sendo um território entregue com rede de água, esgoto e energia em 100% da cidade. O núcleo inicial foi projetado para abrigar as principais edificações públicas e religiosas, logo, é lá que estão a Prefeitura, a Câmara dos Vereadores, o Fórum, a Casa do Cidadão, o Mercado Público, a rodoviária, além da Igreja Matriz.
A área residencial contorna esse núcleo e a sede do município tem formato oval. Nela estão distribuídas as praças, escolas, creches, e unidades de saúde, incluindo o Hospital Municipal.
Após visitar o Vale do Jaguaribe por 4 dias, no fim de janeiro de 2025, o Diário do Nordeste publicou nesta semana uma série de reportagens reconstituindo a história que conecta o Castanhão, a maior barragem do Brasil, e Jaguaribara, cidade que deu lugar ao açude. As matérias abordam a mobilização, tensões e memórias dessa relação que, após mais de 30 anos, guarda um misto de percepções: o êxito de morar na primeira cidade planejada do Ceará e a saudade da antiga sede, típica do interior e margeada pelo Rio Jaguaribe.
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