A Força Penal Nacional (FPN) seguirá atuando na penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, por mais 60 dias. A decisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) foi confirmada nesta terça-feira (23), por meio do Diário Oficial da União (DOU).
Até o dia 21 de junho de 2024, as equipes deverão atuar no treinamento, sobreaviso e reforço da segurança externa do presídio que registrou a primeira fuga da história do sistema de segurança máxima.
Conforme a nova resolução da pasta, os treinamentos serão realizados na penitenciária e serão coordenados pela Secretaria Nacional de Políticas Penais. O número de profissionais seguirá o planejamento definido pelos envolvidos na operação.
Ainda de acordo com a pasta, a FPN tem o objetivo de responder de forma eficaz a crises no sistema prisional, promovendo a cooperação entre diferentes esferas de governo e agências para a qualificação das condições carcerárias e da segurança pública.
FUGA EM MOSSORÓ
Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, conhecidos nacionalmente por terem fugido da penitenciária de Mossoró, foram recapturados pelas forças de segurança no dia 4 de abril, após 50 dias de buscas. A dupla foi presa em Marabá, no Pará.
Rogério e Deibson abriram a parede e escaparam da cela por área próxima da luminária. Logo em seguida, fugiram pelo telhado da penitenciária.
As buscas pelos criminosos ultrapassaram gastos de R$ 2 milhões. Estiveram envolvidos na operação mais de 600 agentes de segurança, entre policiais militares, civis, federais, penais e rodoviários federais, além da Força Nacional.