Último sinal de celular de fugitivos de Mossoró indica que eles estão na divisa do RN com o CE

As buscas pelos homens iniciaram na última quarta-feira (14) após eles escaparem de um presídio de segurança máxima

Legenda: Além de 500 agentes estaduais e federais, as buscas também contam com helicópteros, drones e outros
Foto: Reprodução/TV Globo

As autoridades identificaram que o último sinal de celular obtido com os detentos, que fugiram de um presídio de segurança máxima, foi registrado no sábado (17). Agentes de segurança envolvidos na ação de recaptura dos homens acreditam que eles seguem na região de Riacho Grande, zona rural de Mossoró, que faz divisa com o Ceará. As informações são do g1

Conforme as investigações, os celulares teriam ficado sem bateria. Rogério Mendonça e Deibson Nascimento invadiram uma casa em Riacho Grande, jantaram, levaram dois aparelhos, comida e água. 

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Além de roubarem pertences do local invadido, os suspeitos também pediram para entrar em redes sociais e viram as notícias sobre a fuga. 

A casa ocupada pelos homens fica a cerca de três quilômetros da penitenciária de segurança máxima que eles fugiram na última quarta-feira (14).

Além de mais de 500 homens das polícias estaduais e federais, a operação conta ainda com helicópteros, drones, cães farejadores e equipamentos apropriados para buscas deste tipo. 

Essa é a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal desde a criação em 2006. 

Quem são os criminosos?

Os detentos que fugiram foram identificados como Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, 35 anos. Ambos são naturais do Acre, e respondem por crimes como roubo, tráfico de drogas, organização criminosa e homicídio.

Eles são membros do alto escalão de uma facção criminosa de origem carioca, tendo atuação nacional e internacional.

Deibson Cabral, também conhecido como "Tatu" ou "Deisinho", está ligado em 34 processos na Justiça do Acre. Ele responde por crimes como formação de quadrilha, tráfico de drogas e roubo e já foi condenado a 33 anos de prisão.

Já Rogério da Silva, o "Martelo", responde processos pelos crimes de homicídio qualificado, roubo e violência doméstica. Ele foi condenado a 74 anos de prisão, respondendo a mais de 50 processos, e tem uma suástica (símbolo do nazismo) tatuada na mão.