Homem foragido pelo sequestro de irmã do jogador Hulk é preso no RN; relembre caso

José Éliton de Melo Santos estava foragido desde 2012, mas havia um mandado de prisão aberto contra ele

Legenda: Irmã de Hulk foi sequestrada em 2012
Foto: Reprodução/Instagram e TV Globo

Um dos homens condenados pelo sequestro de Angélica Aparecida Vieira de Sousa, irmã do jogador de futebol Hulk, foi preso na noite do último domingo (9). A ação foi conduzida pela Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Conforme o Uol, José Éliton de Melo Santos estava foragido desde 2012, época em que ocorreu o crime.

Ele foi encontrado na praia de Porto do Mangue, em Areia Branca, por agentes das Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicleta (Rocam) da PM. José Éliton logo foi encaminhado para a delegacia de Mossoró.

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Apesar de ter ficado foragido por mais de uma década, havia um mandado de prisão aberto no nome de Éliton no banco de mandados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A pena pelo sequestro era de cinco anos e seis meses em regime fechado. O mandado ia expirar no começo de agosto.

Relembre o sequestro

Angélica Aparecida foi sequestrada em 6 de novembro de 2012, em Campina Grande, com o grupo pedindo 300 mil reais em resgate. Na época, José Éliton foi responsável por libertar Angélica do cativeiro ao ser convencido de que ela pagaria 10 mil reais por fora. 

O irmão dela, o jogador Hulk, estava trabalhando na Rússia. Após ser solta, a polícia afirmou que Angélica estava tentando proteger ele em depoimento. 

A polícia detalhou que o crime foi planejado pelo dono do restaurante em que Angélica estagiava como nutricionista, Hélio Pereira da Silva, e pelo então candidato a vereador pelo PSD, Rodolfo Sifrônio. Ambos estavam com problemas financeiros. 

"Cada um devia mais de R$ 100 mil. Hélio porque o restaurante estava quebrado e Rodolfo por dívidas de campanha. Hélio confessou que os dois, há um mês, discutiam o problema e brincaram que deviam roubar um banco. Justo nessa hora a vítima, Angélica, entrou no restaurante e um disse para o outro: 'Olha nosso banco aí'", disse o delegado da Polícia Civil, André Rabelo.