Fugitivos de presídio em Mossoró invadiram casa e fizeram família de refém, diz polícia

Criminosos invadiram uma casa na noite de sexta-feira (16).

Legenda: A residência está localizada na comunidade de Riacho Grande
Foto: Reprodução/Ayrton Freire/Inter TV Cabugi

Os fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró invadiram uma casa na comunidade de Riacho Grande, a cerca de 3 quilômetros do presídio, na noite de sexta-feira (16). As informações são do g1.

Os dois criminosos chegaram na residência por volta das 20h e simularam que estavam armados. Um casal foi feito de refém.

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Segundo um dos moradores, um homem de 50 anos, os fugitivos pediram comida, acesso às redes sociais e ficaram no local até meia-noite. A esposa dele, de 46 anos, também estava no local.

Conforme o relato, eles se identificaram como fugitivos da penitenciária e usavam calças de uniforme de detento. Eles roubaram dois celulares dos moradores e também levaram comida.

Buscas

Os criminosos estão foragidos desde quarta-feira (14). É a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal desde a criação em 2006.

As buscas pelos fugitivos entraram no quarto dia neste sábado (15). A equipe de buscas conta com mais de 300 agentes de segurança, incluindo forças estaduais e federais. 

Quem são os criminosos?

Os detentos que fugiram foram identificados como Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, 35 anos. Ambos são naturais do Acre, e respondem por crimes como roubo, tráfico de drogas, organização criminosa e homicídio.

Eles são membros do alto escalão de uma facção criminosa de origem carioca, tendo atuação nacional e internacional.

Deibson Cabral, também conhecido como "Tatu" ou "Deisinho", está ligado em 34 processos na Justiça do Acre. Ele responde por crimes como formação de quadrilha, tráfico de drogas e roubo e já foi condenado a 33 anos de prisão.

Já Rogério da Silva, o "Martelo", responde processos pelos crimes de homicídio qualificado, roubo e violência doméstica. Ele foi condenado a 74 anos de prisão, repondendo a mais de 50 processos, e tem uma suástica (símbolo do nazismo) tatuada na mão.