Mulher enterrada viva em MG acorda e interage com médicos em UTI
Ela segue no Hospital São João Batista, em Visconde do Rio Branco
A mulher de 36 anos encontrada presa em um túmulo na cidade de Visconde do Rio Branco, em Minas Gerais, teve “melhora muito grande” no estado de saúde, segundo os médicos do Hospital São João Batista. Segundo boletim da unidade, ela segue na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), mas acordou nesta quinta-feira (30) e interagiu com os funcionários.
Segundo Henrique de Almeida, diretor do Hospital, a mulher não corre risco de vida no momento. "A situação dela melhorou muito de ontem para hoje. Agora, vamos ver se ela precisa engessar a perna e se o braço dela será caso de gesso ou cirurgia", disse, reforçando que são casos ligados à função e não à vida.
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Até a quarta-feira (29), ela seguia sedada com "múltiplas fraturas no braço, dedo e perna". A análise dos profissionais de saúde apontou que ela chegou desidratada ao hospital e ainda sofreu traumatismo craniano.
Na ocasião, o médico responsável pela direção do hospital, falou sobre os problemas de saúde. "Ela está com um escalpo parcial, vários cortes extensos no couro cabeludo e com uma hemorragia subaracnóide. No entanto, ela está se mantendo com bons parâmetros hemodinâmicos", disse ele.
Entenda o caso
A mulher foi resgatada por Policiais Militares após ser enterrada com vida em um cemitério em Visconde do Rio Branco, em Minas Gerais.
Agentes da PM foram acionados ao local após coveiros avistarem uma catacumba com tijolo e cimento fresco, com sinais de sangue. A motivação teria sido o extravio de drogas e armas, entregues a ela pelos autores do crime.