Influenciadora Índia Marley sofre sequestro relâmpago no Rio de Janeiro

Suspeitos já tinham tentado sequestrá-la e acompanhavam a rotina dela no Instagram

Escrito por Redação ,
Influenciadora Índia Marley
Legenda: A tia da influenciadora tentou transferir os valores de R$ 10 mil e de até R$ 45 mil para um dos criminosos
Foto: Reprodução/Instagram

A influenciadora Vandressa Santos, conhecida pelos seguidores como Índia Marley, sofreu um sequestro relâmpago, na manhã de quarta-feira (22), no Rio de Janeiro. Conforme O Globo, a dupla de suspeitos foi presa em flagrante no mesmo dia. Os dois, que eram irmãos, também levavam duas pistolas, munição, algemas e uniformes falsos. 

A Polícia Civil disse que os materiais foram apreendidos, detalhando que Vilson Rodrigues de Oliveira e Vilmar Rodrigues de Oliveira integram uma quadrilha investigada pela corporação. Durante o sequestro, os homens exigiram o valor de R$ 200 mil

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Além de Índia, um amigo dela também foi sequestrado e encaminhado a um motel perto da Linha Amarela, na região de Jacarepaguá. A influenciadora foi interceptada em um hotel na Zona Oeste, onde realizava diversas fotos e gravações, e compartilhava a rotina em tempo real no Instagram. Nas imagens, ela mostrava a vista carioca, assim como a qualidade da piscina e do café da manhã. 

Falsos policiais

Em entrevista à TV Globo, disse que deixou o local às 10h e aguardava um carro de aplicativo. Vilson e Vilmar usaram uniformes falsos de policiais para abordá-la. "Eu já sei quem é polícia e quem não é. Eu disse: 'não é a polícia, não me segura. Me solta'. Ele já veio com a arma, me deu três coronhadas. Ele disse: 'não quero te esculachar, me respeita que vai sair tudo ok. Eu só quero teu dinheiro'", relatou Índia. 

A tia da influenciadora tentou transferir os valores de R$ 10 mil e de até R$ 45 mil para um dos criminosos, mas o banco bloqueou as operações. 

O delegado Carlos Eduardo Rangel afirmou que os dois já tinham tentado sequestrar Índia antes, e que eles acompanhavam a rotina dela no Instagram. "Já vinham estudando a rotina da vítima, mas perderam oportunidade por circunstância alheia à vontade deles. Perderam oportunidade de fazer a ação de captura da vítima", declarou.

 

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