Chacina em Porto Alegre: homem é suspeito de matar família em condomínio de luxo

Uma sobrevivente disse que o empresário a ofereceu remédio para dormir na noite anterior ao crime

Escrito por Redação ,
Viatura da Perícia Criminal na frente de casa onde empresário é suspeito de matar família em Porta Alegre, Rio Grande do Sul
Legenda: Os vizinhos relataram que disparos de arma de fogo foram ouvidos vindo da residência da família, por volta das 8h desta quarta-feira (27)
Foto: reprodução/TV Globo

Um empresário de 44 anos é suspeito de matar quatro pessoas da própria família a tiros, nesta quarta-feira (27), em uma casa localizada em um condomínio de luxo na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Após o crime, ele teria tirado a própria vida, informou a Brigada Militar gaúcha. 

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Conforme o tenente-coronel Eduardo Cunha Michel, comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM), relatou ao G1, o indivíduo teria usado duas espingardas calibre 12 para desferir disparos contra o filho, de 14 anos, a esposa, de 45, a sogra, de 81, e uma terceira idosa, de 79, apontada como mãe dele. As identidades do investigado e das vítimas não foram divulgadas. 

Uma mulher que também integra o núcleo familiar e estava em um andar diferente dos demais familiares sobreviveu. Segundo o delegado da 4ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Pohlmann Garcia, detalhou ao portal, ela disse que, na noite de terça-feira (26), o suspeito a ofereceu um medicamento para dormir. A sobrevivente aceitou o remédio, mas disse não ter sentido o efeito da substância. 

Devido ao relato, a Polícia investigará se as outras vítimas também foram medicadas, já que foram assassinadas enquanto dormiam em quartos no mesmo andar do imóvel. 

Conforme relato dos vizinhos ao 1º BPM, disparos de arma de fogo foram ouvidos por volta das 8h. Na residência onde o crime aconteceu, que fica no bairro Santa Tereza, Zona Sul de Porto Alegre, os agentes encontraram os corpos nos quartos. 

A residência foi isolada e equipes da Polícia Civil e do Instituto-Geral de Perícias (IGP) realizam a coleta de provas. 

 

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