Adolescente de 14 anos desaparece em SP e manda mensagem para pai dias depois; buscas seguem

A família acredita que a jovem esteja sendo mantida por alguém

Escrito por Redação ,
Adolescente Kamylla Kemylle da Silva, de 14 anos, desaparecida
Legenda: Dois dias após desaparecer, a menina mandou mensagens à família por meio de um aplicativo
Foto: Reprodução

A adolescente Kamylla Kemylle da Silva, de 14 anos, está desaparecida desde a última sexta-feira (30), após sair da casa onde morava com o pai enquanto ele estava trabalhando, em Santos, no litoral de São Paulo.

Dois dias após desaparecer, a menina mandou mensagens à família por meio de um aplicativo. O pai, no entanto, desconfia que o recado não tenha sido enviado por Kamylla devido à forma de escrita. A Polícia Civil de São Paulo está à frente das investigações. As informações são do g1.

De acordo com o pai da adolescente, Ataide Adriano da Rocha Silva, de 34 anos, a jovem afirmou na conversa que "estava bem", em Cubatão, interior de São Paulo, e retornaria apenas no dia 24, data véspera da viagem que faria com a família para Recife, em Pernambuco.

A forma de escrever de Kamylla na mensagem chamou a atenção do pai. "Ela nunca me chama de ‘papis’, me chama de pai. [...] Estou muito preocupado", disse ele à publicação.

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Ainda segundo o pai, a menina nunca mais entrou em contato com ele após essa troca de mensagens. Ele acredita que a jovem esteja sendo mantida por alguém.

"Com gente boa, ela não está. Está com gente ruim, porque ninguém acolhe uma adolescente de 14 anos sem saber quem são os pais”, afirmou.

Já a mãe de Kamylla afirma que a jovem seguiu mantendo contato com ela por meio de mensagens e ligações. No dia em que ela mandou mensagem para o pai, também disse as mesmas informações para a mãe.

Ataide afirmou que no dia do desaparecimento da jovem ele saiu do trabalho às 17h. No entanto, ao chegar a casa, em torno de 17h30, já não encontrou a menina.

“Como as aulas acabaram e ela está de férias, eu falei: ‘Kamylla não sai de casa, tem celular, internet, tudo, pelo amor de Deus’”, disse.

“Não maltratava ela, jamais. Não tem motivo para ela sair de casa. Foram as amizades que a arrastaram e ela caiu”, insistiu.

Sobre o caso, Ataide fez um boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial (DP) de Santos.

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