Acusada pela morte do menino Henry, Monique Medeiros volta a ocupar cargo público na Educação do RJ

Ela foi lotada em uma função administrativa no almoxarifado da Secretaria

Escrito por Redação ,
Legenda: Monique Medeiros foi presa em abril de 2021, após a morte de Henry Borel
Foto: reprodução

Acusada de matar o próprio filho, Henry Borel, de 4 anos, a servidora pública Monique Medeiros voltou a atuar na Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Ela chegou a ser presa preventivamente e agora aguarda julgamento em liberdade.

A suspeita estava de licença desde abril, quando o crime tornou-se público. O menino morreu após ser levado desacordado para o hospital pela mãe e pelo então namorado, o ex-vereador Dr Jairinho.

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Em nota enviada ao jornal O Globo, a Secretaria informou que a orientação jurídica recebida foi de que, como a servidora foi solta pelo Superior Tribunal de Justiça e ainda não houve sentença condenatória, não há como a servidora concursada ser afastada e ter sua remuneração suspensa, razão pela qual ela retornou ao trabalho, em função administrativa no almoxarifado da Secretaria.

Morte

Henry Borel morreu no dia 8 de março de 2021. De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio, ele foi vítima de torturas realizadas pelo ex-vereador Dr. Jairinho e pela mãe do menino, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva.

O menino passou o fim de semana com o pai, Leniel Borel de Almeida, e, na noite anterior à morte, no dia 7 de março, foi deixado na casa da mãe.

Ele teve 23 lesões por ação violenta, conforme apontou a reconstituição da morte. Entre as lesões detectadas no corpo de Henry, estão laceração no fígado, danos nos rins e hemorragia na cabeça. 

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