Cortinas: como escolher

Confira dicas de como escolher o modelo ideal.

Além de aliadas da beleza do ambiente, as cortinas são também funcionais: ajudam a isolar o som, diminuir o calor e a luminosidade. Para saber combinar charme com funcionalidade, é preciso ter em mente não só o estilo que se quer imprimir na decoração, como o objetivo do acessório para o espaço.

Estilo e praticidade

O primeiro passo para escolher a cortina é saber qual será o seu papel no visual do ambiente. Garantir a privacidade, controlar a entrada de luz, bloquear ruídos externos ou apenas para decorar o espaço? Partindo dessa resposta, é possível ter uma ideia de qual será o modelo ideal, pois, características como tecido, tamanho e estilo serão consideradas paraatender o objetivo.

Uma dúvida muito comum é qual tipo escolher: cortina ou persiana. Especialistas recomendam persianas se os moradores forem alérgicos. Quem sofre com o problema, mas não quer abrir mão de cortinas, pode confeccionar modelos de voal ou de outros tecidos 100% poliéster, que permitem lavagens constantes sem estragar. Agora, se não houver esse tipo de problema, a escolha depende do gosto pessoal, embora a maioria dos profissionais observe que as cortinas imprimem uma atmosfera mais acolhedora.

Pode parecer um pequeno detalhe da decoração, mas a cortina faz toda a diferença quando utilizada de forma a harmonizar com o estilo do espaço. Para um ambiente aconchegante, por exemplo, vale apostar em cortinas com um pouco de volume e estruturadas, como as de fibras naturais. Já para reproduzir um estilo moderno, invista na cortina de seda.

Tecidos e cores

O tecido é uma parte essencial no processo da escolha de cortina ideal, pois o material indica a durabilidade, a funcionalidade e o estilo do acessório. Avalie a ventilação do espaço, se na janela há muita entrada de vento, pois isso vai definir o quão resistente sua cortina precisa ser para suportar a corrente de ar. Alguns dos materiais disponíveis podem ser leves e bonitos, porém, em alguns casos, podem não ser muito funcionais na hora da manutenção da peça.

Se houver muita exposição solar, evite tecidos escuros nas janelas, pois, mesmo barrando a luminosidade, eles retêm o calor e aumentam a temperatura do ambiente durante o dia. Nesses casos, opte por cortinas de seda, linho ou sarja. Para não errar nas cores,invista nos tons neutros, como o off-white, o branco ou o bege, pois conversam com vários estilos de decoração. Se o objetivo for escurecer completamente a área, o modelo ideal é blecaute, mas ele tem uma desvantagem: o visual plastificado.

Tamanho

O tamanho da cortina é uma dúvida recorrente. Ela deve cobrir apenas a janela ou se estender até o chão? Segundo especialistas, cortinas curtas são indicadas para quartos infantis. Se quiser conferir elegância ao ambiente, elas devem alcançar o piso. Caso não seja possível, a dica é apostar o modelo romano ou uma persiana. Em relação à largura, não há regra. Quando a esquadria é descentralizada, é indicado encobrir toda a parede para disfarçar a diferença entre os lados.

Medida certa

Depois de escolhida a cortina, uma informação fundamental é o tamanho da peça. Para quem opta por modelos prontos, o cálculo é simples: some a largura da janela a 40cm e multiplique o total por 2 (caso o tecido seja encorpado, como linho, algodão ou shantung) ou por 3 (se for mais leve, como voil, seda. Por exemplo: 3m (janela) + 20cm (lateral direita) + 20cm (lateral esquerda) = 3.40m x 2= 6.80m de tecido. Os 20 centímetros das laterais da janela são recomendados para deixar uma sobra de cada lado. Dessa forma, evita-se claridade indesejada, ações do vento ou mesmo comprometimento estético da cortina.