Para Desenvolver o agronegócio no NE

Lançado oficialmente pelo presidente Bolsonaro, é hora de pôr o Agronordeste em prática. Danilo Forte, designado para a tarefa, já definiu os primeiros passos do programa que tem como objetivo tornar o agronegócio nordestino produtivo e rentável. Danilo tem carta branca da ministra Tereza Cristina, da Agricultura, para estruturar o programa nos estados.

Vai começar definindo os coordenadores. No Ceará, optou pela expertise do superintendente estadual do Ministério da Agricultura Neto Holanda, que é também técnico agrícola e produtor rural. Holanda trabalhará em conjunto com instituições como Senar, Faec, Sebrae, Banco do Nordeste, Embrapa e Organização das Cooperativas do Brasil. Esse comitê definirá as ações nos territórios priorizados, nos Inhamuns e região do Baixo e Médio Jaguaribe.

A ideia é dar suporte técnico e de extensão rural aos micros e pequenos agricultores para o desenvolvimento de cadeias produtivas, levando-se em conta a vocação agrícola de cada área. O que inclui, na outra ponta, fazer com que a produção possa alcançar o mercado, especialmente o exterior. "Tudo direto com os produtores, sem intermediários e atravessadores, para evitar o desperdício do dinheiro público", ressalta Danilo Forte.

Olho do dono

Senador Tasso Jereissati (PSDB) faltou à reunião da bancada federal cearense, na tarde desta quarta-feira, para acompanhar pessoalmente a votação dos destaques da reforma da Previdência, no Senado. Tudo para evitar novas surpresas desagradáveis, como a da questão do abono, na votação da véspera, que reduziu a economia do Governo em alguns bilhões de reais.

Civilidade democrática

Minutos depois da aprovação da reforma da Previdência, quem apareceu no plenário do Senado foi o deputado federal Capitão Wagner (Pros). Formou uma rodinha com os conterrâneos Tasso, Eduardo Girão e, pasmem, Cid Gomes. Não se sabe o teor da conversa, mas deu pra ver que era animada, regada a muitos sorrisos. Curioso, dado o histórico beligerante na relação do Capitão com os irmãos Ferreira Gomes.

Clima quente

Discussão sobre o destino das emendas ao Orçamento da União 2020 da bancada federal cearense, no que diz respeito aos recursos para a saúde, provocou rusga entre correligionários. Cid Gomes não gostou de o deputado AJ Albuquerque votar contra os recursos a serem destinados ao Estado para construir o hospital regional metropolitano, em Maracanaú, e repreendeu o filho do secretário Zezinho Albuquerque.

Tem jeito

Apesar da vitória, por um voto, da proposta do deputado Moses Rodrigues (MDB), de distribuir os recursos das emendas orçamentárias para Saúde entre todos os 25 parlamentares da bancada, a situação ainda pode ser revertida. Como não se chegou ainda a um acordo final sobre a distribuição de todas as emendas, os parlamentares vão seguir buscando uma solução alternativa, que será apreciada na próxima reunião, a ser convocada pelo coordenador da bancada, deputado Domingos Neto (PSD).


Assuntos Relacionados